O mundo é cruel para ômegas. Um pouco para betas, mas um paraíso para alfas...
Geralt é contratado para resolver um problema importante na cidade de Ellander, e mal sabia que ali, no território de Melitele, à deusa da qual ele tem descrença, que ele...
Primeiro de tudo, me desculpe pelo atraso. Mas cá estou estou lhes trazendo mais uma vez um cap gotosinho para vossas alegrias. (^-^) (E claro, como sempre, para a minha também, afinal, fico muito empolgada a cada postagem)
Mas bem, chega de atrasos ou mais demoras. Vamos ao cap!
Let's go peoples!
Divirtam-se my littles.
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Eis que começara a fase que seria difícil para Geralt. Talvez não seria se aquele a quem ele tinha grande afeição não estivesse tão constrangido quanto ele.
— Primeiro de tudo, um lorde nunca chega em um local sem dar um aceno cordial ao que lhe é superior. Principalmente às damas. — disse Tissaia — Vamos repetir novamente. Não esqueça, bruxo, diga "É uma honra estar na presença de Vossa Magnificência".
Jaskier e Geralt bufaram juntos irritados, pois já era a quinta vez. Mas isso porque o bruxo se recusava a ter que dizer aquilo, se sentia ridículo e falso.
— Por favor, bruxo, faça isso direito. Ou então nunca iremos sair daqui... Estou faminto! Tenha piedade. — sussurrou o bardo, olhando para o maior implorando com seu semblante.
O bruxo lhe encarou, depois olhou para Tissaia, que lhe deu sinal de advertência para que fizesse logo o que lhe ordenara.
Após algum momento, resolveu ceder.
Foi até a árvore, onde decidiram simular que era um portão de entrada de algum castelo. Se pôs em uma postura mais ereta, queixo levantado e olhar baixo de um servo obediente. Caminhou a passados lentos, mas não tanto, mas eram de acordo com a suavidade de um criado acompanhante bem educado.
Ao chegar frente ao ômega, inclinou o corpo em reverência e pegou a mão do mesmo, beijando-a suavemente.
Jaskier, por mais que tentasse esconder e também resistir, não conseguiu deixar de sentir um formigamento na barriga ao mirar aqueles intensos olhos dourados que não piscaram em nenhum momento quando pousou seus lábios na pele da costa de sua mão.
E por um instante... Bem breve e não tão impossível, pensou que o bruxo pudesse estar fazendo de propósito aqueles erros para poder repetir essa parte e se aproveitar disso, ou talvez só para lhe provocar.
— É uma honra estar na... presença de Vossa Magnificência. — disse, querendo xingar, mas firmou os lábios para se conter.
— Muito bom, muito bom. — disse a feiticeira, olhando com superioridade — Ainda um pouco rude, mas já está de bom tamanho. Nada que uma boa prática a mais o deixe perto da perfeição. Bom, agora vamos aos comes e bebes.
— F-finalmente! — disse o bardo muito animado, mas também muito aliviado, pois já estava se sentindo estranho por toda hora ter um bruxo beijando sua mão.
