Jane Wayson nunca foi notada por seu crush Ryan Parker, cujo é um garoto popular apenas por ser encantador e um bom garoto, filho da diretora do colégio de onde estuda e por quem é apaixonada desde o primeiro ano do ensino médio. Bom, pelo menos é o...
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J A N E W A Y S O N
Endireitei o óculos em meu rosto voltando a focar em toda a bagunça do meu quarto; caixas espalhadas, alguns livros, minhas roupas em uma mala pela metade. Fora o meu notebook aberto e todo o meu material didático espalhado pela cama em que eu estava sentada.
Hoje era domingo, e como está bem nítido, eu estou me organizando para que amanhã eu fosse para a Universidade de Stanford. Fazia cerca de horas em que eu estava ali completamente perdida, mesmo que a minha mãe ainda me ajudasse com tudo.
Respirei fundo.
— Eu irei pegar mais caixas no sótão. Já volto querida. — minha mãe avisou e eu assenti logo que eu já estava sozinha no meu quarto.
O celular que estava ao meu lado na cama de repente brilha e vibra, mostrando o nome do Ryan. Na mesma hora eu o pego quase deixando o meu notebook cair no chão por conta do meu modo desastroso que sempre esteve em mim.
— Oi. — sua voz soou calma e macia, aquilo fez com que automaticamente eu sorrisse. Eu adorava como a sua voz era através de uma ligação. — Por acaso você está fazendo alguma coisa agora? – perguntou, ao mesmo tempo que ouvi um barulho abafado de algo batendo. Provavelmente era a porta de um carro.
— Bom, eu... — comecei sussurrando e olhando para um lado aleatório do meu quarto que não tivesse bagunça, mas era algo impossível já que estava por todo lado. — Estou me organizando para... para amanhã.
— Ah... — e mesmo atrás da linha eu notei sua voz vacilar. — Será que quando você acabar podemos sair? — e logo atrás da linha sua voz soou esperançosa, fazendo com que eu sorrisse ingenuamente.
— Claro! — o respondi. — Pode ser às sete?
— Certo, eu passo na sua casa. – respondeu-me animado.
— Tudo bem, até daqui a pouco.
— Até! — e dito isso eu até imaginei o seu sorriso do canto dos lábios mesmo não o vendo pessoalmente. Ele sempre fazia isso, e era simplesmente perfeito, principalmente com as covinhas amostra.
