Jane Wayson nunca foi notada por seu crush Ryan Parker, cujo é um garoto popular apenas por ser encantador e um bom garoto, filho da diretora do colégio de onde estuda e por quem é apaixonada desde o primeiro ano do ensino médio. Bom, pelo menos é o...
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J A N E W A Y S O N
O dia mal tinha acabado e começar como também eu mal tinha percebido que eu havia dormido em cima da minha agenda.
Assim que me inclinei para me levantar de cima da mesma, a porta do meu quarto se abre sem cerimônias. Era a minha mãe.
— Jane, já passou da hora de acordar, por que você está demoran... Oh, meu Deus! — minha mãe me olha com uma expressão espantada.
— O que foi? — perguntei, coçando os olhos para acordar.
— Querida, você bebeu? — perguntou, com cautela.
— Hã? Não! — exclamei. Ela coloca a mão no peito, soltando um suspiro que até então ela havia prendido.
Ela me analisou.
— Então por que ainda está vestida com essa mesma roupa de ontem? Aliás, eu não vi você chegar... — comentou.
Olhei para a minha agenda, que por sorte estava fechada e eu não havia babado na folha em que passei quase a noite inteira escrevendo uma carta.
— Eu não cheguei muito tarde ontem, mas estava cansada, então acabei dormindo enquanto eu me organizava para a aula de hoje. — a expliquei, de fato omitindo algumas partes.
Minha mãe sabia que eu escrevia, mas não sabia que eu escrevia para quem eu gostava. Não sei qual seria a sua reação ou opinião sobre isso.
— Você e a Olivia voltaram sozinhas? — perguntou.
— Não. Olivia voltou de Uber com o Scott.
— Oh, meu Deus! Você voltou pra casa sozinha? — a mulher adulta me olhou assustada.
— O que? Não. Não se preocupe, um... — parei um momento antes de dizer qualquer coisa.
Bom, Ryan era o meu crush, mas eu não iria dizer isso a minha mãe. Quanto menos perguntas, melhor.
— Um amigo me trouxe de volta.
— Amigo? — perguntou e eu afirmei com um "sim" de cabeça. — Pensei que era você e a Olivia quem sairia.
— Sim, mas... Fomos nós quatro. — falei e minha mãe pareceu me analisar.
— E vocês se divertiram? — perguntou e eu logo pensei no meu strike de boliche que fiz de primeira. Eu sorri comigo mesma. — Nem precisa responder. — a mulher de cabelos tão loiros quanto os meus, ri. — Bom, comece se arrumar, mas não demore, pois o café já está pronto. — falou e eu assenti.
Ela sai do meu quarto fechando a porta logo em seguida. Sem delongas, eu me levanto da cama e vou diretamente para o meu banheiro.
Encaro o meu reflexo no espelho. Por meu cabelo estar solto, eu o amarro em um coque qualquer logo também encarando a roupa em que eu estava.