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gabi

Me sentei ali na cadeira e respirei fundo, bebendo um copo de cerveja que tá encima da mesa, todo mundo voltou e ninguém falou nada,voltaram a beber.

Eu: o tia.- me olharam.- desculpa pelo barraco no dia do seu aniversário.- ela riu

bruna: que nada garota, nos gosta de barraco,da briga,tem coisa melhor? .- eu sorri de lado.

Me levantei e peguei a garrafa de whisky ali e abri,coloquei no copo de plástico e joguei aonde a vadia tinha arranhado.

Gustavo: carai.- me olhou jogando a bebida no machucado, fiz careta quando ardeu.

bruna: gabi,no quarto de visita,la no banheiro tem álcool e algodão.- assenti.

Eu: Obrigada.

Subi as escadas e entrei no quarto de visita,fui no banheiro pegando a maleta,tinha álcool,gases,algodão,pomada,pinça e outras coisas.

kaua: princesa.- olhei pra porta e ele entrou.- deixa eu cuidar.-se aproximou pegando o álcool.

Ele agachou na minha frente e passou álcool no Algodão e foi passando nos cortes, apenas fiquei olhando a janela aberta e vendo o povo lá fora.

kaua: tá doendo?.- desviei o olhar pra ele.

Eu: nao mais, só ardeu na hora do whisky.- ele assenti.

Ele terminou de limpar todo cuidadoso e foi guardar no banheiro a maleta, ele voltou e agachou no meio das minhas pernas.

kaua: amô.- olhei pra ele e sorri de lado.- desculpa por hoje, sei que errei.- fiz cara de deboche.

Eu:Ainda bem que sabe.- ele é semicerrou os olhos e ficou me olhando. - quié, sei que sou linda.- ele riu.

kaua: tu é perfeita, isso sim.-joguei meus cabelos pro lado.

As vezes eu ficava me achando dizendo que era linda,mas a auto estima tava la no inferno já.

Gustavo

Tava bom demais pô, chegava a ser estranho.

Arrumei o barraco lá pra eu e a doida morar,tá sendo suave,ter ela por perto é massa demais, não tem um momento que ela não me faça rir.

Minha mãe no começo surtou, mas me deu todo apoio do mundo.

Arrumei o barraco perto dos velho,claro ne, não ia ficar distante,foda era minha ainda morando no asfalto.

Tinha mandado papo dela morar comigo,Carol também insistiu pra ela vir.

Mas se ligou? Porque ela não.

Veio com o papo que não iria tirar privacidade de ninguém, tava nem sozinha,já tava ligado em tudo também.

Sabia que ela tava cheia das amizades com um "caboco" aí, coroa descobrir vai ficar pistola.

Me sentei ao lado de Carol que conversava com o Eduardo toda animada, minha mãe colou um sertanejo pra tocar

Jorge e Mateus-Hit do ano

Passei o braço pelo ombro da Carol puxando ela pra mim.

Eu: sua risada tinha que tocar no rádio,pra eu topar o volume do som do meu carro,pensa no Brasil todo escutando, se ia ser a dona do Hit do ano.- ela beijou minha bochecha.

carol: ainda bem que é traficante, se fosse cantor passava fome.- começamos a rir.

palhaça,otaria
cheia das graças.

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