Coringa
Eu tava puto,queria matar qualquer uma na minha frente, é foi ai que apareceu o Eduardo.
Na invasão do morro eu encontrei Elena e tubarão, manti os caras o tempo todo dentro da minha casa,considerava minha família, no final me apunhalou pelas costas.
Os caras jogaram Eduardo da minha sala, ele havia levado alguns socos, provavelmente dos meninos que também estavam putos por saber que eles estavam contra nós.
No confronto quem atirou em kauã foram eles, agora o muleke tá lá, enternado.
Eu: você vai contar tudo agora ou você morre.-apontei na cara dele.
Eduardo: eu não sei de nada.- chutei ele que tossiu.
Eu:Bora filho da puta.- me alterei.
Eduardo: eu não sei de nada tio.- tentou se levantar e tossiu.
Eu: vem chamar de tio não porra,voces estavam esse tempo todo contra a gente o tempo todo.- chutei ele de novo.- recebia vocês na minha casa o tempo todo, considerava minha família e é assim que vocês retribuem?.- me sentei.
Eduardo: calfoi caralho, vai ficar me batendo ou deixar eu explicar.- se sentou no chão colocando a mão.
Eu: então conta antes que tu morra, tem várias pessoas querendo a cabeça da sua família.- cruzei os braços.
Eduardo: Elena estava contra vocês e eu nem sabia.- ri irônico.
Eu: tá zoando com minha cara? Filho da puta.- ele ficou sério.
Eduardo: eu nem sabia de porra nenhuma, 3 semana antes da invasão ela começou a tratar kaue de uma forma ríspida, o garoto não podia fazer nada que ela gritava e batia nele, eu sempre entrava no meio e ela me olhava com ódio, tubarão começou a bater em mim.- ele levantou um short mostrando cortes em sua perna.- ele me torturava dentro de casa, kaue via tudo, ele apanhava também de Elena, eu entrava no meio pra ele não apanhar e nisso eu apanhava de tubarão.- neguei.
Eu: esse bagulho tá estranho.- passei a mão no rosto.
Eduardo: uma semana antes deles invadiram isso aqui com o morro rival eu ouvi uma conversa deles dizendo que o plano tava de pé é que eles queriam matar Ana é pegar gabi, logo depois matar você é pacificar o morro.- ele suspirou passando a mão na barriga.- passei por altos bagulhos, ela mandou a gente embora de casa 3 dias antes de virem invadir, eu levei uma puta de surra deles pra livrar kaue de apanhar.
Eu:como vou confiar nessa tua história?.- semicerrei os olhos.
Eduardo: é tu acha que eu seria burro de vir aqui,apanhar, me humilhar atoa, eu não sabia de nenhum bagulho que eles estavam aprontando, tu acha que eu traria kaue aqui, colocar segurança do meu irmão exposta pra dar informações pra eles, se for me mata,mata logo, mas promete cuidar do kaue.
Eu: vou confiar em tu.-apontou uma faca em sua direção.- estou de olho em cada passo seu, não vou confiar cem por cento em você.- peguei meu radinho avisando que o garoto tava suave e que iria ficar no morro com o irmão.- tô de olho em.
Ele balançou a cabeça é saiu da sala, guardei a faca presa embaixo da mesa.Passei a mão no rosto é sai da sala.
Eu: parafuso.- avistei o garoto fazendo escolta na porta.- quero tu de vigia em Eduardo, tudo no sigilo.
Ele balançou a cabeça e saiu andando entrando em um beco.Parafuso era como filho pra mim, seus pais morreram em um confronto no morro,os dois trabalhavam pra mim.
Parafuso acabou ficando com avó, cuidei do muleke desde de menor junto com os meus,quando seus pais morreram ele era criança ainda.
Tirando que o muleke é um dos melhores amigos de Gabriella, os dois eram grudado quando menor,morria de ciúmes menô, hoje em dia vejo que ele considerava ela como irmã.
Próximo capítulo Eduardo narrando
Bjs,amo vcs
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Crias Do Morro
Teen FictionAnos depois coringa e Ana já com seus filhos Gustavo e gabriella iram passar por muitas coisas, coisas boas, coisas ruins, muitas famílias serão destruídas por coisas do passado retornarem, as paixões da adolescência vira,alguns se darao bem outros...