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Gustavo

Dia seguinte

Acordei cedo hoje, hoje eu não iria precisar ir na boca resolver nada,fiz tudo o que tinha que fazer ontem e mais um pouco pra ficar de boa hoje.

Queria resolver logo os bagui da casa que eu queria comprar pra morar,mas antes eu iria buscar minha neguinha na casa dela.

Nem tinha avisado ela não,só iria chegar lá e pá,nem tava importando com os pais delas não,foda-se os velhos chatos.

Tomei banho e vesti minhas roupas naquele nipe,passei perfume,calcei o tênis e desci pra cozinha,já encontrando minha mãe la.

Eu:bom dia minha rainha.- ela olhou pra trás e sorriu.

Ana:oi amor.- mandou beijo.- vai comer?.-neguei.

Eu-to de saída,volto só mais tarde.- beijei a testa dela

....

Parei a moto enfrente a casa da Carol,desci da moto ajeitando a calça que estava caindo,bati na porta e quem abriu foi uma mulher, creio que seja a mãe dela.

Eu:bom dia.- ela franziu a testa.

Xx-ola,deseja falar com quem?.- me olhou de cima a baixo.

Eu-minha namorada,Carol tá aí?.- ela fez cara feia

Paula: minha filha não tem namorado,ainda mais favelado.- suspirei.

Eu:sua filha escolhe quem ela quer pra namorar,até porque o namoro é dela,não seu.- empurrei a porta entrando.

Dei de cara com a Carol descendo as escadas com carinha de sono,coisa mais linda do mundo mano,mulher da minha vida.Ela me olhou e mudou a cara.

Carol: Gustavo.- fez cara de confusa.

Paula: Carolina que história é essa que você namora um bandindinho favelado?.- fechou a cara pra ela.

Carol:mãe, menos, não e da sua conta o que ele é ou deixa de ser?.- a mãe dela olhou puta pra ela

Paula: você me respeita Carolina,ainda mais na frente dos outros..-carol cortou ela.

Carol: te respeito não, você não me respeita pra eu te dever respeito.- a mãe dela deu um tapa na cara dela.

Eu: VOCE TA LOUCA.- empurrei a velha.- não encosta nela.-puxei Carol pra mim.

Desceu um velho puto da vida xingando todo mundo.

Breno:quem é você muleke?- bateu de frente comigo querendo puxar a Carol.

Eu: não sou muleke,seu velho filho da puta, muleke é você! Se toca cara.-ele me empurrou.- tirei a arma da cintura e apontei pra ele.

Carol: Gustavo,por favor não.- segurou no meu braço.- olhei pra ela que estava com o rosto todo vermelho.

Eu: Carol vai embora comigo, vocês nunca mais vão atrás dela,até vocês mudarem e perceberem a filha incrível que perderam.- Carol segurou minha mão.

Paula: Carolina não vai sair daqui.- bateu o pé olhou pra Carol que negou com a cabeça pra ela.- se você passar daqula porta esqueça que teve pais um dia.

Puxei ela pra cima e fui até o quarto dela,fechei a porta e ela me abraçou forte,eu só ficava quieto enquanto mexia no cabelo dela.

Eu: vai arrumar suas coisas.- ela me olhou.

Carol: não vou morar com seus pais.- negou.

Eu: vc não vai morar com eles,só vamos depois você vai ver wonde vai ficar.- ela pegou uma mochila e arrumou o básico das coisas.

Descemos as escadas e os pais delas estavam sentados no sofá,logo eles nos olharam.

Breno: Carolina, se você sair por aquela porta, esqueça,esqueça tudo,esqueça essa casa,e que um dia teve pai,vc vai sair dessa casa pra ser humilhada por um bandido.- fechei minha mão.

Eu: ela vai estar muito melhor comigo do que com vocês,não iremos discutir cm duas pessoas sem senso igual vocês.

Puxei a carol pra fora e montamos na moto saindo em silêncio.

Me desculpe ter sumido,ando muito cansada esses dias galera.Vou tentar retornar aos poucos com os cap.

Preciso que vcs colaborem me ajudando cm as estrelinhas e os comentários.

Bjus

Crias Do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora