O espelho

013

Só pra deixar claro, galerinha. Quero que minha fanfic sirva mais de consolo pra sessões do RPG, não sou brutal igual ao Cellbit e viso uma coisinha mais soft mesmo, ok? Meu foco é mais nos casais do que nos monstros e coisa e tals. ❤

                            —X—

Todos desceram da Van levando consigo tudo o que haviam achado naquela casa, inclusive Arnaldo que dormia cansado nos braços de Luciano. Liz sabia que Senhor Verissimo iria entender que eles não podiam simplesmente deixar o garoto por aí, aquilo ia ser desumano e não fazia o tipo deles. Assim que entraram no lugar viram a grande mesa de sinuca e Agatha sentada sobre ela. A garota os observou com os olhos escuros e curiosos e então uma careta confusa se formou em seu rosto. Onde estava Arthur? Ele havia se ferido? Agatha gostava do menino e ele era como o irmão mais velho que ela nunca teve. A ocultista sentia seus pelos arrepiarem só de pensar na ideia de Arthur se ferir gravemente em alguma missão. Foi puxada devolta pra realidade quando ouviu a voz de Arthur.

— Agathinha! O que tá fazendo aqui? Você normalmente nunca sai da sua sala lá embaixo...

— Já vi o que eu queria, agora posso  voltar...-Ela desceu da mesa mas não sem perceber o olhar de Liz lhe queimar as costas-Se não quiser me incenerar com esse olhar, é bom parar agora...-Ela se virou pra mais velha que apenas cruzou os braços e continuou a encarando-Ok, Ok. Falou pra vocês! Tô voltando pra minha toca!

Assim ela sumiu adentrando o QG e Arthur se sentiu feliz. Agatha se importava com ele assim como ele que queria ver a garota sempre bem. Era como uma relação mútua de afeto mesmo que um lado não soubesse demonstrar isso muito bem por nunca ter recebido. Erin, Tristan e dessa vez Joui carregavam o Espelho e todos desceram em conjunto até o QG pra só então começarem a caminhar até o laboratório pra deixar as coisas que iriam estudar por lá e em seguida pra sala do Senhor Verissimo. Arthur bateu na porta e quando ouviu um "Entra" a abriu e entrou no espaço com os seus amigos. Senhor Verissimo os encarou e seus olhos se arregalaram ao ver junto de Luciano uma criança. Aos poucos um vislumbre de Thaigo criança invadiu sua cabeça com um sorriso banguelo ao lado de seu Pai, o bonitão Arnaldo Fritz.

— Quem é esse garoto? E por que temos uma criança na Ordem?

— Me pergunto a mesma coisa...-Kaiser se jogou na poltrona que havia ali com os braços cruzados

— Esse é o garoto do caso, Senhor Verissimo. O menino com o nome de Arnaldo, filho da Karen. A polícia não estava cuidando bem dele e então ele voltou pra sua casa, lá ele foi atacado por zumbis de sangue e matou um deles...-Liz explicou

— A polícia não consegue nem ao menos cuidar de uma criança? E você disse que o garoto matou um Zumbi de Sangue?

— Isso mesmo, Senhor Verissimo. Ele usou uma arma e acabou com um deles, enquanto exploravamos o local ele estava escondido fugindo dos zumbis e então o achamos...-Arthur completou-Imagino que pense como nós e acredite que agora Arnaldo se tornou nossa responsabilidade...

— Céus...Ele é só uma criança...-Senhor Verissimo massageou as temporas-Bem, levando em conta que ele pode nos ajudar nessa missão posso dar uma colher de chá dessa vez, mas levem ele com urgência pra ver a Marcela...Se ele enfrentou os Zumbis de Sangue pode estar machucado...

— Não bati neles...Eu atirei, Senhor Velhinho...-Arnaldo sussurrou e Luciano quis rir mas manteve a postura séria

O que Arnaldo podia fazer se não sabia falar Verissimo? O mais velho pareceu ignorar o fato do garoto ter jogado em sua cara que ele era velho e cruzou os braços pensativo.