Fear

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Eu acho que você é louco também
Eu acho que está chapado
Provalmente essa é a razão
Pela qual nos damos bem
Você gosta mais de mim, quando eu enlouqueço

-Melanie Martinez, mad hatter

Já tinha passado um tempo desde que draco saiu do bar. Os gémeos tinham criado um vício de me ensinar a tocar instrumentos, fazendo todos rirem a cada vez que tentava, incluindo eu ria.

Agora estava caminhando pelas ruas em direção à minha casa, verifiquei o celular, toda a minha alegria tinha se esfumado quando notei que draco não havia respondido a nenhuma das minhas mensagens.

Suspirei, olhando para a rua enquanto arrumava o celular.

Assim que cheguei na casa dele olhei para a limousine preta na casa dele e suspirei.

Espera, limousine?

Nunca tinha visto uma limousine ali, draco nunca me falou que alguém iria para a casa dele naquele dia.

- harry! - mamãe gritou, eu olhei para casa, com um vestido azul escuro largo, um salto alto da mesma cor e uma bolsa preta. Seu cabelo encaracolado nas pontas.

- já vai sair? - perguntei me aproximando, atravessando a rua deserta.

- você falou que viria antes que eu fosse trabalhar! Eu estava preocupada! E o que você fazia parado como um retardado no portão dos malfoy!? - brigou ela.

- eu e o malfoy... Meio que..

- se pegaram? - mamãe perguntou com um sorriso no rosto.

-não! - gritei sentindo meu rosto quente, ela soltou um suspiro triste.

- então o que foi?

-Nós brigamos.

- só isso? Daqui a pouco isso passa.

- ele ta me evitando, não responde às minhas mensagens nem nada. - falei com a voz baixa banhado à tristeza. Ela levantou o meu rosto com um sorriso.

- acredite, ele não vai te deixar por isso, docinho. Seu pai está lá dentro, porque não vai ajudar com o novo caso? - perguntou, eu assenti, com um beijo na minha testa ela entrou no carro.

Entrei dentro de casa quando o carro sumiu pela rua.

- pai? Mamãe disse para eu ajudar no caso. - falei entrando pelo corredor na direção do escritório dele, na secretaria estava várias folhas e fotos espalhadas.

- não se preocupe com isso. - ele falou, eu me joguei no pufe o encarando.

- o que está vendo? - perguntei.

- as fotos da vítima. - falou. - podia ser um homicídio normal, porém o corpo está com um corte em formato de cobra nas costas.

- coincidência? - perguntei, pegando o celular, respondendo à mensagem do Ron avisando que cheguei bem.

- há uns anos, um assassino em série deixava essa marca nas vítimas.

Me lembrei dos meus sonhos.

- acha que tem haver? - o encarei atento.

- Tem tudo haver! - gritou, bufando em seguida. - porém não existe nada que aponte quem é. Ele aparece como um fantasma e desaparece ainda mais rápido.

- difícil isso. - falei atento nas mensagens do grupo.

- sobre o seu sonho. - meu pai me olhou. - bate certo com a vítima. Ela foi morta do mesmo jeito que você falou.

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