End

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Procurando a razão pela qual nasci e conheci você
Os suspiros que sangram brancos são lágrimas congeladas
Sonhos abandonados
só criam mais outra cicatriz
Onde o final desta temporada vai durar para sempre
Aguente firme, aguente firme, aguente firme

Eu vou acabar com isso antes de você tropeçar
Eu vou ficar ao seu lado até você sobreviver
Espero que você floresça

- Younha feat RM, winter flower

A dor que sinto ao escrever esse capítulo da minha história dói.

Dói porque eu não consegui fazer nada.

Dói porque eu perdi você, dói como o inferno.

Se você me amava, porque se foi?

Se você me amava, porque eu não te estou abraçando agora?

temos 3 maneiras de agir com sabedoria.
primeiro, pensando. Esse é o mais nobre.

segundo, imitando. Isso é o mais fácil.

E terceiro, por experiência. Este é o mais amargo e o que eu vivi.

Nunca lidei com nada mais difícil do que minha própria alma e naquele Dia, eu tive que lidar, pelo jeito mais amargo, experienciando.

A dor foi aumentando do jeito que eu abria os olhos, eu estava numa igreja a mesma que nos meus sonhos, de frente para a pintura, amarrado em uma cadeira.

- já acordou princesa? - um homem falou, eu não o reconhecia.

"fuja", a voz do sam soou na minha cabeça, mas eu não conseguia, estava bem amarrado.

- eu falei com você. - ele me empurrou fazendo a cadeira cair e minha cabeça ir de encontro com o chão, gemi de dor com o impacto, meu braço ficando preso entre a cadeira e o chão, aguentando o peso do meu corpo.

- se você machucar ele, o chefe mata você. - outra voz masculina soou, desta vez, mais doce e calma. O garoto que falou, segurou a cadeira me colocando sentado de novo. - se machucou? - perguntou.

- onde porra eu estou!? - perguntei olhando o garoto de olho claro, verde, e cabelo loiro, usava um manto preto.

- não podemos dizer localizações. - falou com pesar.

- onde está o vosso chefe!?

- ele Grita demais. - o que tinha a voz mais grossa reclamou com a arma apontada na minha perna, um arrepio de medo correu pelo corpo ao estar em contato com o metal frio. - Grita mais uma vez e eu disparo.

- o chefe matara você! - o outro avisou.

- ele não faria isso, eu estou com ele há bastante tempo, e seu cada segredo dele. Seria idiotez ele lutar contra mim. - falou com um sorriso de lado, seu cabelo preto caindo em seu rosto junto do manto preto e olhos azuis.

- então atira. - o homem mais novo ameaçou.

- eu também estou curioso - falei. - atire. - forcei mesmo com medo. - atire em mim que eu apreciarei os seus poucos miolos se despedaçando. - sorri de lado.

- ele é doente. - falou, com a mão no gatilho, um tiro soou e eu fechei os olhos, esperando a dor que não veio.

Retornei a abrir os olhos vendo o garoto com os olhos arregalados segurando a sua perna que sangrava.

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