Arcade

The True Love Of Draco

Perdido em sua mente
Eu quero saber
Eu estou perdendo minha cabeça?
Nunca me deixe ir
Se esta noite não for para sempre
Pelo menos estaremos juntos.
Eu sei que não estou sozinho

-Alone, alan walker

Acordei demasiado animado naquele dia, mesmo que o dia anterior tenha stressado e divertido.

Fiz as minha higienes descendo as escadas correndo.

- bom dia! - gritei chegando na cozinha onde meus pais almoçavam.

- você parece animado. - mamãe falou, riu quando seu um beijo na sua bochecha.

- ontem foi um dia bom? - meu pai perguntou sorrindo.

- uhum. - peguei uma torrada olhando o horário, faltava meia hora para a aula. Corri em direção à porta a abrindo, abraçando o draco que estava quase a bater na porta.

- para que essa animação toda? - riu.

- ue, vamos arrumar tudo logo não? - falei. - além disso hoje o snape vai faltar e temos concerto as 22h. - falei animado. - e como se não bastasse, não tive pesadelos hoje! - ele sorriu desarrumado meu cabelo como fazia normalmente.

- se é assim, acaba de comer temos treino daqui a 10 minutos.- eu assenti correndo para pegar outra torrada e a minha mala.

- estou indo! - não esperei resposta saindo com ele correndo pela rua.

- você ainda vai passar mal! - ele me avisou diminuindo o passo na ponte quando eu subi na mesma.

- relaxe, meu corpo é forte.

- percebi. - riu.

- na aula do snape podemos ir visitar o Cedric? Tenho umas perguntas para fazê-lo.

- você realmente quer se meter nisso? - perguntou me olhando curioso.

- entenda draco, os adultos não irão resolver esse caso, é sempre assim.

- você quer resolver o caso para salvar as pessoas, ou para provar ao seu pai que consegue resolver? - eu parei o olhando pensativo.

Era pelas pessoas, certo?

- ambos.- respondi continuando o passo.

- isso vai dar errado. - avisou.

- você está comigo ou contra mim? - o olhei atento.

- eu disse que eu te iria proteger, você acha mesmo que vou te deixar fazer isso?

- você não vai conseguir me impedir. - avisei com um sorriso de lado.

- nem vou tentar. Se você quer resolver um caso, eu irei te ajudar a resolvê-lo e a impedir de se machucar. Mas você tem que me ouvir. - o olhei confuso enquando ele me ajudava a descer da ponte.

- ouvir?

- quando eu disser que é perigoso, você vai me ouvir e se afastar. Quando eu falar que devemos fugir, você vai fugir. Você vai me ouvir. Porque eu não menti quando disse que te iria proteger.- ele me olhou nos olhos, e eu me perdi no seu olhar azul, caindo novamente naquele mar. - Se você correr perigo, eu sou capaz de me sacrificar para te salvar. - ele selou a minha testa.

- certo..

O que eu deveria responder? Nunca ninguém tinha me dito aquilo! Normalmente eu que sofria para proteger outra pessoa.

Naquele momento eu senti muita vontade de lhe contar tudo.

- vamos indo. - eu assenti, sorrindo quando ele colocou o braço no meu ombro.