05. Desconfiança

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   20 de maio, sexta-feira
   09:27am

   Início da investigação...

   P.o.v. Narrador

   Você acordou sobre sua cadeira, havia adormecido depois de tanto investigar. Se levantou de forma calma e se espreguiçou, estava com dores em seu pescoço. Foi tirada de seus pensamentos pela campainha que tocava.

   Pediu para esperar um pouco. Penteou brevemente seu cabelo e escovou os dentes, como havia dormido à trabalho, estava usando as mesmas roupas da noite anterior. Foi atender a pessoa que tanto apertava freneticamente o aparelho que anunciava sua presença.

   Ao atender a porta, se encontra surpresa em ver que era Pieck. A morena, assim como Yelena, também era uma amiga de longa data. Mas ela nunca havia ido em sua morada, muito menos sem avisar antes.

   – _____ desculpe aparecer sem avisar - fez uma pausa - Mas eu preciso conversar algo sério com você.

   Ao ouvir essas palavras, você mudou totalmente seu semblante de uma pessoa animada, para alguém que parecia que tinha presenciado um assassinato. Que de fato não seria uma mentira.

   – Entre Pieck, - deu passagem para a amiga - sobre o que deseja conversar?

   – Com licença, - adentrou - eu acho que tem algo que está passando em branco.

   – Por que acha isso? - você a questiona.

   – Eu estava olhando os arquivos da Srta. Reiss novamente e achei algumas coisas que não se encaixam.

   – Por favor prossiga.

   – Olhe esta informação - retirou as cópias dos documentos da bolsa - aqui diz que Historia Reiss foi adotada e levada do orfanato Grace Field House, em 2003.

   – E por que não faz sentido?

   – Eu fui investigar mais a fundo, e no orfanato não havia ninguém com esse nome.

   –Isso realmente não se encaixa.

   – A Mama que me atendeu também disse que as crianças eram identificadas por números quando não se sabiam o nome de nascença.

   – Então é só pedir o número para ela.

   – Foi exatamente o que pensei na hora, mas quando eu mostrei uma foto da vítima do caso, ela disse que nunca tinha visto tal mulher, e que se lembraria dela se fosse uma de suas preciosas crianças.

   – Essa mulher já me dá calafrios.

   – Sim, mas continuando, a história dela não bate.

   – Tem razão... - fitou a parede pensativa.

   – Algo está te incomodando _____? - perguntou Pieck.

   – Não... Bem, na verdade sim. - fez uma pausa - Essas denominações por números... Como são feitas? Será que é aleatório para todas as crianças? Ou quando você quer dar sumiço em uma, pode haver combinações?

   – Olha, eu sei que você é uma grande detetive, mas não acha que está passando um pouco dos limites?

   – Pense comigo Pieck, Historia Reiss foi uma pessoa de grande influência e que realmente tinha sangue real. Por que deixá-la num orfanato? Estavam atrás dela? E se sim, quem e por que?

   – Realmente isso faz sentido - viu a amiga ficar aérea - Mais algo te incomoda?

   – Só a Yelena... - disse num sussurro.

Um crime, dois corações - Imagine Hange X Fem!ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora