06. Suspeito

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   20 de maio, sexta-feira
   12:43pm

   Depois de descobrir a numeração...

   P.o.v. Narrador

   – Muito pelo contrário minha amiga, estou falando muito sério! - disse animada.

   – Mesmo se essa for uma informação válida, que eu duvido muito, o que faremos agora? - perguntou Pieck com um tom um tanto irritado.

   – Oras, vamos investigar! - disse dando saltinhos de empolgação.

   – Como vão explicar sua ausência para Yelena? Vocês estão deixando ela de fora do caso e realmente acham que ela não vai perceber? - perguntou Onyankopon.

   – Eu vou falar com o capitão Reiner sobre isso. Falando nele, estamos atrasados pro trabalho!! - puxou ambos pelas mãos e saiu correndo do apartamento.

   – Vai devagar _____! - gritou Pieck.

   – Ela não vai te ouvir animada desse jeito Srta. Finger. - lembrou Ony.

   Vocês pegaram o carro de Pieck e a mesma foi dirigindo até a empresa. Estava um dia chuvoso, quase não tinha carros perambulando pelas largas ruas. Haviam poucas pessoas que tinham a coragem de andar debaixo daquele tempo.

   Você não escondia que amava esse clima. Para alguns pode ser sinônimo de tristeza, mas para ti, era a calmaria, as lágrimas purificadoras do céu acima de sua cabeça. O mesmo céu em que você desvendava casos extraordinários.

   "A chuva limpa o sangue dos inocentes... São as lágrimas derramadas por aqueles que não queriam partir..."

   Pieck alertou a vocês que chegaram ao destino. Desceram do carro e mais uma vez se depararam com a bela vista do edifício moderno. Você nunca se cansava do seu trabalho.

   Adentraram o local. Onyankopon permaneceu no 2 andar onde era responsável o pessoal da parte cibernética. Você e Pieck foram ao sexto andar, a amiga seguiu seu caminho e você se dirigiu a sala do capitão.

   Bateu duas vezes na porta e foi recebida com uma voz grave dizendo "entre".

   Abriu a porta e foi se sentar em uma das cadeiras em frente ao seu superior. Reiner te encarava, esperando que você lhe dirigisse a palavra. Sem sucesso, e um total silêncio, decidiu comunicar-se primeiro.

   – Então Srta. _____, como vai o Caso Reiss? - após terminar a fala começou a tomar o café que antes se encontrava em cima da mesa em sua frente.

   Se animando com a pergunta, se conteve pra não começar a tagarelar igual sempre fazia quando alguém lhe perguntava sobre seus casos.

   – Tivemos avanço no caso senhor. Tive acesso a ficha da Srta. Reiss o que me permitiu dar um grande salto nessa corrida de obstáculos. - disse sorrindo no final.

   Ao ouvir suas palavras o capitão parou de tomar seu café, parecia aéreo. Abaixou a xícara que se encontrava ainda sobre seus lábios e deu um suspiro.

   – Fico feliz que está tendo progresso agente. Mas como conseguiu os documentos? - perguntou ele parecendo não se importar.

   – Eu pedi para o agente Onyankopon me ajudar já que eu não sabia mexer no computador. - mentiu.

   Ele te olhou por alguns segundos, seus olhos estavam penetrando intensamente em sua alma. Dava a sensação que você era uma presa, a caça. Que ele esperasse você implorar pela vida, ou soltar alguma verdade escondida.

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⏰ Última atualização: Oct 03, 2021 ⏰

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Um crime, dois corações - Imagine Hange X Fem!ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora