Capítulo 2 - III

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Eles arrastaram as caixas para o prédio de Dean e ninguém os parou para questioná-los, ou deram a eles qualquer olhar estranho enquanto caminhavam para o elevador, levando-os para o último andar. Cas moveu a caixa em seus braços, inclinando-se para mais perto de Dean, seus cotovelos se roçando. E Dean olhou para Cas, e Cas sorriu para ele, inclinando-se para beijá-lo suavemente antes que as portas do elevador se abrissem no último andar.

O apartamento de Dean ficava no final do corredor, e não havia muitos apartamentos no andar de cima, o que era realmente ótimo. Significava apenas menos gente com quem eles teriam que lidar.

Dean colocou sua caixa no chão para vasculhar seus bolsos em busca das chaves, destrancando a porta e abrindo-a. Quando Cas cruzou a soleira, tudo parecia diferente.

Ele tinha estado no apartamento de Dean muitas vezes antes, então ele estava familiarizado com ele, mas agora parecia que ele estava entrando nele pela primeira vez. Parecia novo e estranho, porque não era só de Dean, era dele; esta seria sua nova casa.

Ele ouviu Dean pegar a caixa do lado de fora, e Cas colocou sua caixa perto da porta antes de Dean colocar a sua ao lado.

- Bem-vindo ao lar. - Dean sorriu e enrolou um braço em volta da cintura de Cas, puxando-o contra si. Cas sorriu e pressionou o rosto na lateral do seu pescoço, envolvendo um braço ao redor de sua cintura.

- Ainda temos mais algumas caixas.

- Sim, todos os seus malditos discos. Quantos você ainda tem?

- Pelo menos mais de cem. Eu perdi a conta. - Cas sorriu timidamente e Dean deu um beijo em seu cabelo antes de se afastar.

- Bem, vamos, vamos colocar todas as suas coisas para dentro. - eles arrastaram o resto dos pertences de Cas para dentro de casa, e Cas começou a abrir espaço no armário de Dean para suas roupas, porque Dean disse que "não o deixaria viver de uma bolsa. Seu armário era grande o suficiente para caber todas as suas roupas."

Ele empurrou todas as roupas de Dean para um lado do armário, pegando alguns cabides perdidos para pendurar suas camisas do outro lado. Ele não tinha tantas roupas quanto Dean, então era mais fácil encaixar tudo junto.

No momento em que ele terminou, ele vagou até a sala de estar para encontrar Dean sentado no chão, caixas de discos de Cas ao seu redor; todos eles abertos. Dean grunhiu e resmungou para si mesmo, murmurando para si mesmo sobre algo, e ele se acalmou quando Cas se moveu para ficar ao lado dele, olhando para o chão. Ele estava brincando com o toca-discos de Cas.

Cas riu suavemente e sentou-se no chão ao lado dele, estendendo a mão para tirar suavemente os dedos de Dean do caminho, arrumando o toca-discos e o ligando.

- Eu queria tocar um pouco de música antes de você vir para fora, mas eu não consegui entender essa maldita coisa.

- Bem, então você é um romântico? - Cas brincou, e Dean o calou com um toque de lábios, os dedos enrolando e prendendo em seu cabelo. Cas se afastou e foi até uma das caixas abertas perto dele, puxando um disco. Ele o virou nas mãos, repassando pelas músicas no verso antes de levá-lo e colocá-lo no toca-discos.

A música começou e Cas colocou a capa para baixo, voltando para se sentar ao lado de Dean, que imediatamente passou um braço em volta de sua cintura e puxou-o contra si, pressionando um beijo em sua têmpora. Cas se contorceu e se pressionou contra ele, rindo baixinho quando os lábios de Dean percorreram a lateral de seu rosto, sua bochecha e mandíbula, eventualmente fazendo seu caminho para sua boca.

- Está tudo bem. - Dean insistiu e Cas tentou sorrir. Dean esfregou o braço dele com a palma da mão, apertando suavemente. - Ei.

Cas encontrou seus olhos, sabendo que não era muito convincente pelo franzido que apareceu na testa de Dean.

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