Provas

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Lena Luthor P.O.V.

Um peso no peito não me deixava dormir, algo me dizia que aquilo era Kara, de alguma forma, aquela angústia me corroía como se eu pudesse sentir seu coração palpitar assustado.

Peguei meu celular no criado mudo, sabia que ela não responderia uma mensagem, então convenci a mim mesma de que só ligaria uma vez.

O telefone chamou apenas uma vez e ouvi sua voz trêmula. -Lena?

- Kara! -Levantei da cama. -Tá tudo bem? O que..

- Tô com medo Lena, com muito medo

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- Tô com medo Lena, com muito medo. -Sua voz era a mesma de quanto tinha suas crises de pânico, sem pensar suas vezes desci decidida a ir vê-la.

- Kara. Eu tô com você.. respira.. respira devagar lembra?

- Eu tô sozinha.. -Sua voz fina e trêmula partia meu coração. - Eu.. e-eu.. tô só.

- Você não tá! -Procurei a chave do carro, vesti um casaco e saí abrindo a garagem. - Eu tô aqui. Eu tô chegando.. Kara respira e lembra do kall.. lembra do kall brincando no parque? -Entrei no carro e abri a garagem.

- Lembro.. eu.. -Sua respiração estava descompassada. - Lena aqui tá escuro..

- Não Kah, onde você está nunca está escuro. -Tirei o carro o mais rápido que consegui. - Porque você é luz Kara..

- Lena.. minha coxa.. tá sangrando.. -Podia ouvir seus soluços segurando o choro, fechei a garagem e comecei a dirigir pelas ruas vazias rápido.

- Você se arranhou? -Ela assentiu aumentando o choro, ultrapassei um vermelho vendo que ainda estava longe. - Kara. Não se machuca, eu vou chegar aí, eu prometo.. -Eu tentava falar calma pra deixar ela mais tranquila.

- Lena você vai demorar.. -Ela chorou alto assustada.

- Não vou eu prometo! -Fiz uma curva fechada chegando quase na metade do caminho. - Eu já tô chegando.

 - Eu já tô chegando

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- Eu.. Lee.. -Ela respirou fundo. - Eu não si.. eu.. -Ela soluçou repetidamente.

- Kah, calma tá? -Passei mais um sinal vermelho já estava mais perto. - Respira..

Amor não deve doerOnde histórias criam vida. Descubra agora