Capítulo 24 - Duas mulheres conversavam (15 dias antes)

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Mais uma vez trazendo um capítulo quentinho para vocês hihi bora, bora, vamo que vamo ksks

No capítulo de hoje - a princesa e a deusa o.o

Tenham uma boa leitura o/

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15 DIAS ANTES

NATÁLIA

— Como estão as coisas para o plano de expansão, querida? — questionou a voz de uma mulher madura, claramente antiga.

A cena de abriu diante dos meus olhos após essa fala. Eu podia ver duas mulheres conversando em uma espécie de escritório, ornamentado em madeira. A dona da frase anterior tinha cabelos escuros como a noite, apesar de alguns fios grisalhos. Para enfeita-los, uma tiara com o símbolo de lua se destacava. E o restante das suas roupas eram completamente escuras, em contraste com sua pele pálida como porcelana.

— Bem, eu acho — respondeu a outra mulher. Ela estava igualmente de preto, além de possuir os mesmos cabelos escuros e pele pálida. Alguns traços entre as duas combinavam. Podiam até se passar como mãe e filha.

— "Bem, eu acho"? — contestou a outra em plena desconfiança.

Suspirou a mais nova, massageando uma das têmporas, sentada em sua cadeira de escritório, virada para a mulher parcialmente grisalha.

— Matthew não quer seguir com esse plano. Ele acha loucura, além de perigoso. Fica tentando o tempo todo me convencer de que isso é errado.

A mais velha não pareceu gostar daquilo.

— Moleque ingrato — resmungou. — Lhe dei a imortalidade, poderes e ainda assim se rebela contra mim, uma deusa!

— Nem mesmo o coração partido que você o deu pareceu adiantar pelo jeito — frustrou-se a moça nova.

— Aquela criança. Como é o nome dela? Ah, isso, isso, Acácia. Eles não deveriam ter ficado muito tempo juntos. Só deu a ele a confirmação de que...

— Os destinos estão trocados — completou a nova e a deusa assentiu.

— Matthew é esperto e é por isso que precisamos executar esse plano o quanto antes, está me ouvindo, Marilene? — Dureza e frieza eram ostentadas na expressão da grisalha. — Haja o que houver. Nos próximos dias, este plano deve ser executado. Não pode haver erros. Sem esses muros no chão, não vou conseguir assassinar Zeus e assumir a quarta geração divina.

Consegui ver a tal Marilene se arrepiar diante da fala explícita sobre assassinato.

— E como pretende assassinar um deus, Nix? Isso é... audacioso.

A deusa faz um gesto de desdém.

— Não faça questionamentos as quais não tem permissão para ouvir. Apenas faça o que eu mandar. Você é a minha serva. Não tenho obrigação de lhe dar satisfações.

Abaixando a cabeça, a outra assentiu em um claro gesto de submissão.

— Sim, minha senhora. Ainda nesse mês, os muros cairão e atacaremos os humanos do outro lado.

A Guardiã dos Deuses - Livro 3 [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora