Her brother

Chapther nine

|Draco pov|

Eu estava realmente cansado, mas falar do que já me aconteceu no passado com Nott é no mínimo... triste, me sinto feliz de estar longe dele. É claro que exclui muita coisa na versão que disse para Harry, aquilo não era nem metade.

Nott, por ordem judicial estava sob observação, ele não poderia chegar perto de mim, muito mesmo cogitar em pronunciar meu nome, se não era tiro e queda.

Levou um tempo para que tudo ficasse "melhor", mas ele realmente tinha me tirado da merda do armário sem meu consentimento, como se alguém doente como ele soubesse o que essa palavra significa.

Harry me pôs para deitar na sua perna e foi muito bom, ele passava distraidamente seus dedos pelos meus cabelos loiro e às vezes massageava a região da minha testa em sinal claro de distração.

Era fácil penetrar em Harry, entender ele não era como caçar o pato em meio aos pintinhos, mas sim, como encontrar o X nas equações mais simples.

Harry: Acordou margarida? Eu posso sentir que você acordou, logo, não fique quieto.

Draco: Estou aqui, minha única intenção era ficar deitado.

Harry: Mas logo em mim, tem pufes aqui.

Draco: Sim, mas eles não fazem coceira na minha cabeça.

Harry: Folgado demais.

Draco: Harry...

Harry: Pode falar.

Draco: Você já, sei lá, se apaixonou por alguém?

Aquela pergunta me rondava, não que fosse da minha conta mas... eu devo dizer que sou curioso. Ele falava com tanta propriedade, é claro que já deve ter se apaixonado por alguém.

Harry: Engraçado que não, paixão é algo intenso. Sabe Draco, existem diferenças entre: por um tempo, por agora e para sempre. O amor é mais complexo que um sentimento qualquer, mas pode ser explicado da maneira mais simples.

Draco: Faça as honras.

Harry: Calma lá, sério? Ninguém nunca deixou que eu continuasse, dizia que era um papo meloso demais.

Draco: Que qualquer um que disse isso vá a merda.

Harry: Você quer saber sobre o interruptor e a lâmpada?

Draco: Pode ser, achei que iria explicar amor, mas se quiser falar de engenharia ou coisa do tipo.

Harry: Não Draco, veja. Imagine que nós temos a lâmpada e o interruptor, para ligarmos a lâmpada, usamos o interruptor. Porém, não é tão simples, para a lâmpada ligar algo é acionado dentro dela e na rede elétrica, só assim que em questão de segundos a luz se acende.

Draco: Beleza, obrigado por me dar a aula de robótica que eu perdi, mas o que isso te a ver com amor?

Harry: Pense que o interruptor é um gatilho para o turbilhão de sentimentos que vem junto do amor. Tipo, quando se ama você fica feliz, triste, bravo, ansioso, nervoso e muito mais, tudo isso por causa do gatilho. O amor é apenas o resultado de tudo, ou seja, a lâmpada ligada.

Draco: Onde você leu isso?

Harry: Em lugar nenhum, quando se lê muito Draco, sua mente se expande. Você pensa em coisas que nunca lhe vieram na cabeça, ou recupera memórias dolorosas e se cura.

Draco: Tem alguma indicação para mim?

Harry: Bom, você não é o tipo de cara que lê muito, então, Pequeno príncipe é um bom começo.

Draco: Sério isso?

Harry: Temos que criar uma base meu amorzinho, nada surge do nada, tudo tem uma origem um motivo e um... está rindo de quê? Tenho cara de palhaço para você.

  Eu não falei nada, apenas continuei rindo. Pequeno príncipe... Luni estava certa mesmo quando disse que era o melhor lugar para se começar.

  Talvez esse novo amigo de Luna possa, possivelmente, vir à calhar.

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Eu nem acredito que nossa fic chegou no #2 em Drarry AAAAAAAAA

Estou sonhando Deus? Estou morta? O que ocorreu?

Muito obrigada à todos que estão lendo esse minha ideia doida e espero que estejam gostando.

Bj bj