Her brother

Chapter fifteen

|Harry Pov|

  2:15 da manhã...

  O relógio acusava a hora de eu me arrumar para ver o Draco, sinceramente, eu não o que me deu forças para levantar 2:00 da manhã por um garoto irritante como o Malfoy. Talvez a curiosidade estivesse me matando, como eu odeio ser curioso.

  Eu vesti um casaco cinza básico e apenas uma bermuda em tons azuis, azuis tempestade (eu que inventei o tom).

  Olhei novamente o relógio e ele agora acusava 2:30, ainda tinha meia hora antes de ir para... para algum, que eu espero que não seja um plano para me matar, algum lugar aconchegante no máximo.

  Eu aproveitei para observar o papelzinho que tinha tomado meus pensamentos. Eu sabia que era uma frase do filme que assistimos, e eu acho que era isso que ele queria, que eu entendesse, mas ficasse curioso o suficiente para perguntar.

"Aquela doninha é bem articulada"

  Talvez eu possa pôr em prática.

Um barulho na porta me despertou, eu fiquei com medo que Sirius ou meu pai vissem (minha mãe e Remus não teriam problema, a não ser o frio) eles surtariam se soubesse que estou saindo altas horas com um menino.

Draco: Bom dia margarida.

Harry: Vai se fuder, vai me levar logo para o lugar pra eu voltar para as minhas cobertas?

Draco: Você não vai querer voltar, tenha certeza disso meu caro.

Harry: Claro que vou, eu tenho que me arrumar para a aula, aliás, você também deve.

Draco: Harry, Harry, do que adianta ler as partituras de Heathers e não saber falsificar uma assinatura? Esse é o meu dom.

Harry: Que dom... mas estranho.

Draco: Para resumir, hoje não tem aula, hoje honey, é festa.

Harry: Abre logo esse carro, minha curiosidade está me matando.

Draco: Se aquiete um pouco, misericórdia, você é muito impaciente.

Entramos no carro branco de Draco, estávamos ambos no banco da frente, ele disse na a parte de trás tava ocupada com coisas para a surpresa que ele estava preparando.

Ele resolveu colocar a playlist dele, mas não sem antes brincar comigo.

"Nós dois pelados, dentro do carro"

Harry: Tira essa porra Malfoy!

Draco: Me desculpe, não era a minha intenção.

Eu queria tanto voar nele, mas que eu pudesse a sua playlist começou a tocar e eu fiquei em choque.

Mystery of love de Call me by your name

Esse filme, esse livro, essas músicas, são parasitas, gays malignos.

Draco: Gostou do visu?

Harry: Tá me levando para o mato, pretende me matar e esconder meu corpinho de princesa Disney?

Draco: Eu teria escolhido um lugar menos óbvio.

Harry: Uau...

  Parecia que estávamos nos afastando cada vez mais das casas e prédios que tiravam a beleza dos morros que ficavam ao redor. Chegamos em uma área aberta, completamente aberta, foi ali que Draco fez questão de estacionar seu carro branco.

  Estávamos no pé de um do morros e dali subiríamos para ficar em cima dele, a não que o plano da doninha seja me empurrar morro à baixo.

  Eu fiquei observando a paisagem por um minuto mais ou menos, e logo eu senti um toque, um leve toque nos meus dedos e logo o mesmo deixou de ser apenas um toque, suas mãos pálidas agora seguravam minha mão enquanto olhávamos o céu ainda escuro.

  Aquele toque me deixou meio abobado, sei lá, não me peça para explicar pois eu realmente não sei o que diabos eram aqueles pequenos seres que pareciam caminhar em cima de todo o meu corpo me causando um formigamento estranho.

Draco: Olha, só preciso saber se vamos ficar parados olhando para o nada por muito tempo.

Harry: Você que me trouxe aqui, devia saber.

  Sem me dar satisfações ele me puxou enquanto corria em meio a grama média que fazia cócegas em nossas canelas, ele corria cada vez mais rápido e isso me animou. Nós subimos em um morro bem pequeno, bem pequeno mesmo.

Draco: Se vamos começar isso direito...

  Ele soltou a minha mão e segurou os meus ombros, fazendo com que eu ficasse de costas para o pequeno morro. Ele se aproximou e colou nossas testas, eu fechei meus olhos já esperando um dos seus beijos, quando surpreendido por um empurrão que fez com que eu rolasse morro à baixo, eu vi que também rolava logo atrás de mim.

  Quando finalmente parei no chão e o loiro rolar e ao invés de cair ao meu lado, se jogou em cima de mim.

  Ele estava com seus braços do lado do meu corpo, seu corpo estava colado ao meu, eu sentia tudo nele. Ele parecia tenso e calmo ao mesmo tempo e era estranho, parecia algo involuntário, porém ele queria que aquilo acontecesse.

  Eu percebi que nem cedo ele iria sair de cima de mim, ele adorava estar à cima de todos, nisso eu joguei o corpo dele para baixo e fique em cima do mesmo, mas não deitado, eu estava com as minhas duas perna posicionadas em cada lado de seu corpo.

  Quando eu percebi a merda que tinha feito, eu me levantei de rapidamente deixando o loiro rindo no chão, ele estava radiante.

Draco: Eu deixo você ficar por cima, não se preocupe meu anjo.

Harry: Vem logo!

Draco: Vamos subir aquele ali, ele tem uma ótima vista do amanhecer, eu só preciso pegar algumas cobertas e lanches, essa era a surpresa.

Harry: Dormir no meio do mato?

Draco: É bem mais que dormir no mato.

  Ele voltou sua atenção para o carro e logo me puxou para ir junto pegar as coisas, foi quando eu tive a impressão que tinha muita coisa.

  Draco trouxe uma pano possivelmente para colocar no chão, também trouxe uma grande coberta na cor preta, tinha uma pequena bolsa com o que parecia ser comida e também uma sacola com algo retangular dentro.

  Quando subimos no morro, posicionamos as cobertas no chão, comemos os bolinhos que Draco trouxe e quando vi, estávamos deitamos debaixo daquelas cobertas quentes debaixo também daquele céu estrelado.

Harry: Me chame pelo seu nome...

Draco: ...Que eu te chamarei pelo meu.

Harry: O que fez você me escrever isso?

Draco: Sendo bem sincero, eu não sei, eu realmente não sei, Potter

Harry: Você é estranho sabia?

  Tudo que eu ouvi foi uma risadinha, uma risadinha levemente rouca pelo sono.

Draco: Mas é isso que faz com que eu não seja igual a ninguém, só existe um Draco, você nunca vai encontrar ninguém igual à mim.

Harry: Ser autêntico.

Draco: Isso mesmo, você é único, por isso é especial.

Harry: Todos na nossa particularidade somos necessário, mesmo que ninguém queira ver isso.

Draco: O essencial é invisível aos olhos.

Harry: Você... você leu mesmo?

Draco: Estou lendo.

Harry: Bom saber, Harry.

Draco: Harry? Eu sou o... vai se fuder.

  Nesse momento eu apaguei de tanto sono, mas não sem antes ouvir um:

"Boa noite anjo"

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Mas uma att pra vocês, espero que gostem