Donna
— Já pegou tudo? — Liam perguntou, pegando as chaves do carro.
Conferi a cesta uma última vez, notando que não havia pego o suco que coloquei pra gelar, então enquanto dizia um “espere ai” para Liam, corri para a cozinha e peguei-o na geladeira.
— Pronto. — falei, trancando a porta depois de pegar a jaqueta que Liam tinha esquecido. — Pode esfriar mais tarde.
— Obrigado. — ele fez uma reverência, rindo.
— Anda logo, Liam, eu estou ansiosa. — bati palmas eufóricas, tentando abrir a porta da Katy mas sem sucesso. Já era a segunda vez que isso acontecia. — Já pensou em levar em alguma oficina? Colocar um óleo? Sabe, eu não sou a pessoa mais forte do mundo.
— Você me deixou com uma marca roxa na clavícula há dois dias.
— Aquilo se chama chupão. — falei, corrigindo-o. — E nisso eu estou me tornando muito boa, marcar você. Agora reconheça que eu sou uma dama e abra a porta, anda.
— Não quer que eu segure a cesta, também? — ele ironizou.
— Quero! — estendi a cesta pra ele, apoiando a outra mão no quadril. — Vai, e cuidado com os copos.
Ele olhou dentro da cesta, curioso, enquanto como se não fosse esforço nenhum abriu a porta da Katy. Simplesmente fico abismada com essa coisa de força masculina. Liam era um dos caras que mais faziam serviços braçais sem nem demonstrar uma ruguinha na cara, um torcer de lábios de esforço, e isso me faz pensar no quanto meus braços magros são frágeis.
Acho que toda aquela história de “não estou nem ai com o meu peso” não fez porra de diferença nenhuma em mim se tivesse continuado com uma dieta. Ainda pareço uma garota indefesa com uma boca suja de 64 quilos, ainda bem que não sou anã, seria um cumulo.
— Prontinho. — ele sorriu e deu um beijinho na minha bochecha, dando a volta no carro com a cesta e entrando no motorista.
Fiz uma careta de desgosto pra mim mesma e entrei na Katy, fechando a porta com um pouco de força. Liam deu partida depois de colocar a cesta entre nós e eu coloquei a jaqueta dele em cima. Estávamos indo para o galpão, onde agora é o segundo melhor lugar da minha vida.
— Estou animada. — sussurrei. — Este rádio pega?
— Pega. — ele respondeu, saindo da rua de casa. — Devo ter algum CD no porta-luvas.
Automaticamente me lembrei do CD do Arctic Monkeys e aquilo quase me fez suspirar. Oh, é, eu queria provar da teoria da minha amiga Tina se o CD dessa banda era bom mesmo para fazer sexo.
Eu e Liam já tínhamos chegado num nível da nossa relação sexual, onde eu conseguia ficar por cima e ele conseguia me dar um orgasmo. Estava mais do que na hora de ter algum momento mais sensual, não que não goste dos nossos carinhos e troca de amor. Liam é um cara que me segura com força e ainda sim me beija com ternura, ele demonstra muito mais do que quer se deixar, e isso é incrível, consigo saber mais dele do que imagina.
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Wild Heart | Liam Payne fanfiction
Teen FictionDonna Cody e Liam Payne vivem em um novo mundo onde o genes humano evoluiu. Com essa evolução, uma certa lenda começa a fazer sentido. Os animais se juntaram distintamente em tempos remotos e reencarnam dentro dos humanos, tendo 17 anos para encontr...