Um capítulo por semana agora okay?
Ele fala com ela. Depois de uma tempo bloqueia o celular e o joga no sofá e se atira no chão da sala, e eu o acompanho:
-A vida não tem sentido!
-Talvez você que não tenha dado sentido algum a ela.
Ele levanta o olhar e enche seus pulmões de ar:
-Você tem razão, eu vou lá na casa dela e vou falar com ela. Além do mais, teremos que nos ver um dia, não é mesmo?
Concordei com a cabeça. Ele se levanta e estende a mão. Eu a seguro como um comprimento. Ele da uns tapinhas em minhas costas e se vai.
Vou para meu quarto e ligo para Ana. Ela antende no segundo toque e diz que já está a caminho.
Quando ela chega me da um beijo e deita em minha cama:
-Creeg está mal!
-Hum, não percebi!
-Você quase não o vê!
-É verdade.-ela força um sorriso.
-Oque foi?
-Lembro-me da nossa quase primeira vez.
Olho para trás e vejo o extenso corredor. Vazio.
-E...
-E... Eu queria que tivesse rolado. Sei lá, veio esse pensamento na cabeça.
-Talvez quando eu sair dessa cadeira de rodas, ou então quando eu parar de ser limitado dentro desse infinito gigantesco, talvez, iremos parar de falar talvez e chegaremos ao "finalmente"...
-Abre aspas,talvez, fecha aspas, eu não estarei aqui!
-É questão de tempo. E eu não posso nada para que o tempo possa nos esperar, você poderia ficar. Eu ainda não sei o porque de...
Ela coloca seus dedos em meus lábios e faz um Shhihh...
-Deita comigo?
-Você me ajuda?
-Sim...
Ela sorri e me ajuda a colocar na cama. Ela se deita e dormimos juntos.
Após alguns minutos dormindo somos acordados por algumas luzes. Flashes. Pensei.
-Mãe!
Digo colocando a mão em frente a sua câmera:
-Só mais uma filho.
Ela tira mais umas mil e para. Percebo que está diferente. Carregando um cilindro de oxigênio, usando a peruca feita com fios de cabelos da Ana e seu rosto um pouco abatido:
-Gostei do carrinho!-comento.
-Gostou mesmo?
-Sim é bem... Elegante!
-Também achei. Os médicos me recomendaram, pois eu poderia "esquecer" que preciso respirar. Prevenção!-ela pisca o olho direito.
-Não aconteceu na...
-Quem quer um suco?-ela diz indo em direção a cozinha.
Nós fomos até a cozinha e tomamos um suco de laranja natural e um misto quente.
Ana me deu um beijo e se despede de minha mãe.
Algumas horas depois recebo a ligação de Ana:
-Isso conta como mais uma hora?
-Não estamos juntos.
Silêncio.-Corre para sua janela.
-Pronto, e agora?
-Está vendo a lua?
-Sim estou.
-Quando ver ela, estaremos perto um do outro, pois nunca estaremos distante o suficiente para não vermos a mesma lua!
Silêncio.-Que silêncio delicioso!
Silêncio.
-Eu te amo Luke!-ela diz em um sussurro.Eu juro que pude sentir seu ar quente que saia de seu nariz indo diretamente em meu pescoço. Juro que pude sentir suas mãos brincando com o pequeno rabo do meu cabelo. Eu juro que poderia ouvir um milhão de vezes a mesma coisa, que poderia jurar que senti o mesmo as um milhão de vezes.
-Eu também te amo!
Dou um sorriso de canto e prosseguimos com um doce silêncio.
Amigos leitores, sei que demorei muito para escreve maaaisssss é que eu queria esperar uma semana para escrever e quando deu uma semana eu esqueci minhas idéias (sorry), mas agora vou "respeitar" o calendário de postagem.
Até semana que vem ❤
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A Garota de uma noite
RomanceUma única noite, esse foi o tempo em que foi preciso para eu me apaixonar por ela... (Dei um tempo nela, voltamos em breve :)