My every Day

7-Tava Doendo..

Lumus!✨

Corri os quarteirões que separavam nossas casas em pura ansiedade.

Quando cheguei lá, fui por sua janela.

Bati fraco, sentindo o medo e a aflição crescer com a janela trancada e a cortina fechada.

Ela puxou a cortina pra lateral com uma cara ansiosa.

Me senti feliz ao ver que ela estava com vontade de me ver.
Mas logo notei que não era isso.

Quando ela viu que era eu, ela fez uma cara de quebrar o coração..

Bati novamente, sentindo-me desesperar.

Jay: - Day, Daisy, abre por favor..
Pedi e ela abriu, agora com uma expressão de raiva.

Eu entrei sentindo minhas mãos arderem por estar segurando no parapeito a tanto tempo.

Daisy: - O que você quer?
Perguntou fria.

Engoli o seco.

Jay: - Day.. e-eu tava com saudade..
Falei baixinho.

Daisy: - E?
Disse inexpressiva.

Franzi as sobrancelhas, Merlin era como se realmente doesse, eu sentia meu coração doer..

Jay: - Daisy..
Pedi tentando segurar sua mão, ela a puxou pra fora do meu alcance.

Daisy: - Por que mentiu pra mim? Por que disse que eu tinha sido sua primeira? Todo aquele papinho de dois virgens juntos.. Foi por isso que deu certo.. 
Cuspiu as palavras, de uma forma tão agressiva e dolorosa que eu olhei pra baixo checando meu peito pra ter certeza de que não tinha um buraco no lugar do meu coração.

Daisy: - Merlin eu deixei... v-você transou comigo.. e-eu fui tão idiota!
Berrou agora chorando.

Mais uma vez tentei tocá-la mas ela bateu em minha mão.

Daisy: - Não! Não chegue perto de mim outra vez, e-eu tinha finalmente resolvido isso. Eu tinha resolvido isso com meus pais, tinha resolvido isso comigo, e agora descubro que você, meu melhor amigo mentiu pra mr levar pra cama.

Meus olhos ardiam eu estava desesperado.

Jay: - Day não sou eu.. Quer dizer sou, mas não sou!
Falei mais confuso do que dizia.

Daisy: - Você é um porco! Um ser humano desprezível, já parou pra pensar em como vou lembrar desse momento? Você não mudou de ideia quanto a fazer isso.. Mesmo sabendo que eu queria alguém especial, você não mudou de ideia.
Falou avançando.

Eu não me mexi quando ela cerrou os punhos e bateu com a lateral da mão fechada em meu peito repetidas vezes.

Daisy: - Você mentiu!
Choramingou ainda me esmurrando.

Jay: - Não..
Falei sentindo uma lágrima descer por minha bochecha.

Day: - MENTIU!
Berrou me empurrando.

Mais uma vez não fiz nada.

Ela se afastou passando as mãos pelos cabelos, indo pro canto do quarto e se agachado.

Quando fui me aproximar.

Day: - Vai embora..
Mandou e sua voz me partiu o coração.. se é que eu ainda tinha um.

Jay: - Day. Por favor.
Daisy: - Não me chama pela merda do meu apelido.
Dei alguns passos pra trás.

Doía.. Tava doendo..

Ela encolhida ali.. Chorando, por minha maldita causa, ou por algo que alguém tinha feito se passando por mim.

Eu nunca tinha sentido isso. DOÍA!