Capítulo 21 • nosso lugar

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Gente, eu sei que tava demorando pra eu atualizar a fic, mas eu tava meio desanimada, com uns problemas pessoais, muita coisa na escola, então decidi pausar um pouco as atualizações, mas vou continuar postando assim que eu conseguir!!!!! Obrigada por comentarem pedindo capítulos novos e por me cobrarem no Instagram, é bom saber que os meus leitores sentem falta! Vocês são minha maior motivação!

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— Julio... — Allan sussurrou, querendo se certificar de que o garoto não dormia no meio do filme.
— Amor, tá tudo bem? — Julio falou apertando ainda mais a conchinha, fazendo um cafuné no garoto, que estava deitado em seu sofá da sala.
— É... Eu só queria conversar. — Allan falou e então se levantou, se virando de costas para o amigo. — Sobre nós.

Julio não respondeu, estava apreensivo. Sabia que aquela conversa séria uma roleta russa, por mais que tomasse cuidado. Allan era intenso, e sabia que teria que tomar muito cuidado com isso.

Allan se virou novamente de frente para o garoto, aguardando uma resposta, mas foi em vão. Julio apenas o observou ainda mais atentamente.
Allan se sentou novamente no sofá.

— Sabe, me fala de uma vez o que você sente por mim. — Allan falou, estreitando os olhos, o julgando.

O que eu sinto por ele? O que eu digo? Eu posso dar um tiro no pé respondendo isso. Eu tenho que ter cuidado. Julio pensava enquanto o olhava. Acho que só me resta ser honesto e dizer a verdade.

— Eu sinto que eu poderia passar anos em uma agência de modelos tentando encontrar uma pessoa mais bonita que você, e falharia. Eu sinto que toda vez que eu toco em você, meu corpo vibra. Toda vez que eu te beijo... — Julio falou se aproximando, levando uma das mãos até o pescoço do garoto e o puxando para um beijo lento e carinhoso. — Sinto que nossas almas se tocam. Desde o começo eu me sinto atraído por você, desde o começo eu desejei ter você. O jeito que você sempre me olhou, era diferente do resto. É como se a gente estivesse ligado por aqueles fios vermelhos, sabe? Eu consigo facilmente imaginar uma vida com você na China, ou na Coréia. Mas não consigo imaginar uma vida em um desses lugares se eu não estiver com você. Eu quero você comigo, Allan. Você me faz muito feliz. Eu enfrentaria o mundo por você. — Julio falou e sem perceber, deixou uma lágrima escapar.

Mas não era de tristeza ou remorso, era de felicidade. Estava contente por finalmente ter colocado tudo isso pra fora.

— Julio... — Allan falou com os olhos marejados. — Eu sinto isso. Eu sinto exatamente a mesma coisa.

Ambos sorriram aliviados, e então se beijaram, emocionados.

— Eu quero ir com você pra lá, pro nosso lugar. — Allan falou entre um beijo e outro.
— Agora? Mas... Já são... — Julio olhou para o relógio no painel da TV para confirmar. — Quase 04:30.
— Qual o problema? Quero ir lá. — Allan falou com um sorrisinho.
— Agora, querido? — Julio perguntou desanimado. — Não aguento andar, vamos chamar um Uber...

Allan sorriu.

É claro que iria ceder aos caprichos do amigo, óbvio estava mais apaixonado do que jamais poderia imaginar um dia.

Allan se agasalhou com as roupas do garoto, estava frio, ainda mais por ser madrugada.
Colocou uma blusa de manga longa e um moletom, colocou uma calça moletom também.
Julio se agasalhou da mesma forma.

Por mais que não fosse tão frio a tarde, de madrugada costumava ficar um ar gélido.

— Julio, tá tudo pronto? — Allan já perguntou na porta, se virando para o garoto que estava logo atrás.

Julio não respondeu, apenas ficou o olhando, sorrindo.

— Responde! — Allan falou sem entender o que estava acontecendo. — Por que tá sorrindo?
— Você fica tão bonito com minhas roupas... — Julio falou deixando o sorriso bobo aumentar.

Levou as duas mãos até às bochechas agora coradas de Allan, se aproximou e então as acariciou, o beijando, com todo o amor e carinho.
Allan, tímido, o beijou de volta. Podia ser o mais rabugento possível, mas amava o toque daquele menino.

— Ta, tá bom... Vamos. — Allan falou disfarçando o sorriso apaixonado, enquanto se afastava do beijo.

Foram andando pelas ruas iluminadas apenas com as luzes dos postes. O ar frio não impedia Julio de continuar sorridente e alegre por ter aquele menino. Muito pelo contrário, isso o motivava. Allan gostava do frio, e quando estava feliz, ficava a pessoa mais irradiante do universo.

Foram se aproximando do local, cada vez mais. Allan segurava fortemente a mão direita do garoto, aumentando a velocidade dos passos conforme iam se aproximando cada vez mais.

— A gente tá chegando. — Allan falou sorrindo, sem perceber.

Eles então chegaram. Foram para a grama, e se sentaram no escuro, embaixo da copa de uma árvore grande.
A grama gelada era confortável para o carinho dos meninos.

— Por que queria vir pra cá agora? — Julio perguntou o abraçando por trás.
— Eu queria que esse lugar fosse mesmo nosso. — Allan falou acariciando a mão de Julio, que repousava em seu abdômen. — De verdade.
— Nosso? — Julio falou desconfiado, mas agora retribuindo as carícias.
— É... Você sabe. Eu queria que aqui fosse nosso refúgio, nosso lugar mesmo, batizado. — Allan falou se virando para o amigo.

Julio sabia muito bem o que ele estava querendo dizer com "batizado". Ah, esse safado! Ele consegue ser tão fofo e tão sexy ao mesmo tempo! Ele é o homem da minha vida!
Julio deixou um sorriso malicioso escapar, e então se inclinou para poder beijá-lo, beijá-lo de uma forma intensa, que até o tirou o fôlego.

Continua...

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Pessoal, sei que o cap foi curtinho, mas espero que vocês gostem. Obrigada pelas mensagens e comentários de incentivo, vocês são sensacionais! Logo posto mais atualizações!

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