Eu sempre amei a adrenalina. Eu com você me sentia como um vulcão em erupção, ardendo e explodindo de emoções. Logo minha lava escorria por sua pele e você me esfriava, você era o motivo de eu arder tanto e só você sabia controlar esse fogo.
Te amar era como cair de um prédio, era a emoção do coração batendo mais rápido que a velocidade da luz, era o medo junto com a adrenalina correndo em minhas veias.
Eu sabia que te amar era perigoso, como o mar em si é. Você era tão transparente que não vi a sua profundidade e afundei em você. Eu me entornei de você, me embriaguei de você e hoje ainda vomito seus restos mortais de mim.
Eu sabia que escutar Cecília um dia ia doer, eu pulava para não antecipar sua partida e depois eu senti essa música o máximo possível, era a única coisa que te trazia de volta.
Eu sei que eu vou sempre te carregar nesses textos e também tenho consciência de que você já sabe disso. Talvez um dia você tenha dó de mim e deixe seu fantasma longe de minha cabeça, que você passeie em novos corpos para que eu possa me sentir uma única vez, sem tocar em você de alguma forma.
Que Anavitória te supere, para que eu possa superar também.
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As borboletas do estômago voaram.
PoesiaBorboletas no estômagos agora me dão náuseas.