𝙄𝙣 𝙏𝙝𝙚 𝘿𝙚𝙥𝙩𝙝𝙨 𝙊𝙛 𝙇𝙤𝙫𝙚 || 𝘾𝙝𝙖𝘾𝙝𝙖

Capítulo 31

『 CHARLI D'AMELIO, point of view, Mar Mediterrâneo, GRÉCIA. 01/05/2018, 09:30. 』

Eu encarava aquele horizonte totalmente azul, onde o mar e o céu de encontravam, tornando-se apenas um, o sol ainda estava subindo para o pico do meio dia, seu tom alaranjado deixava a paisagem ainda mais bonita.

Encarando esse horizonte, eu penso comigo mesma que á pouco mais de um ano atrás eu era apenas uma garçonete com muitos problemas financeiros e uma mãe muito doente, trabalhando o dia inteiro e sem nenhuma perspectiva de vida, eu jamais imaginaria que estaria prestes a casar com o homem que eu amo, no meio do mar mediterrâneo, e em um cruzeiro exclusivo para nós.

Quem diria que o amaria tanto, que Cole Chase Hudson seria o homem que me ama e todos os dias me faz o amar, a vida da gente da tantas voltas, que é até assustador. Agradeço todos os dias pela minha vida ter dado as voltas certas, e se encaixando bem exatamente onde ela deveria se encaixar.

Chase é meu suporte, minha base, eu sei, e sinto que ele estará pra sempre comigo, me protegendo, e me fazendo sentir amada.

Em algumas horas, nós nos tornaremos uma só alma, e eu não poderia estar mais feliz, eu já me entreguei para aquele homem de todas as formas possíveis, eu o vi evoluir da água para o vinho, vi ele se tornar o melhor pai do mundo, o melhor companheiro, melhor conselheiro, enfim, melhor em tudo, eu não vejo a hora de que chegue logo o momento em que eu me diga oficialmente mulher, esposa e companheira dele.

Ah. Como eu queria que mamãe estivesse aqui para ver o quão lindo é o meu vestido, ou ver Emma vestida em seu vestidinho feito exclusivamente para ela, ou Rodrigo todo elegante no altar ao lado de seu pai, e me ver entrando na igreja vestida de branco, como ela sempre sonhou. Mas eu sei, que mesmo que ela não esteja presente em corpo, sua alma e seu coração sempre estarão vivos em mim.

— Charli. — Ouço alguém bater na porta. Me tirando dos devaneios. Me viro rapidamente e adentro o quarto.

— Pode entrar. — Sento na cama.

— Pediram para lhe trazer isso. — Uma mocinha de mais ou menos uns 22 anos me entrega uma carta e entra com um carrinho de café da manhã.

— Obrigada. — Sorrio simpática. — Pode por favor, pedir para trazer minha filha até aqui para eu poder lhe dar de mamar. Ah, você sabe se meu filho já acordou?