Malec Reverso

Sequestro

Mais uma história, espero que gostem, desde já desculpem os erros, pretendo postar um capítulo por semana, será uma fic pequena com no máximo vinte capítulos.

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malecfanfic86 ♥️

Até às notas finais ótima leitura!!!!

♥️♥️♥️♥️

Prov Alec

Como eu disse depois de anos de sofrimento de orfanato em orfanato, duas vezes fui adotado, mas graças ao anjo em um deles consegui fugir não queria ser adotado sem Jace ir junto comigo, afinal ele era o mais perto que tive de ter uma família durante minha infância inteira, no outro lar adotivo um vizinho nosso denunciou, por maus tratos acabou que voltei para junto de Jace.

Mas vou contar a história da minha vida ao longo dos dias que passo aqui sem saber ao certo onde estou. Não me apresentei meu nome é Alexander, não tenho um sobrenome...mas me chamam assim desde que fui para o lar adotivo, é só o que eu sei, ganhei um sobrenome ao casar com o amor da minha vida, Magnus Bane então somos Alexander Bane e Magnus Bane até então o casal mais feliz do mundo. Sim, sinto que foi amor a primeira vista. Enfim minha vida da um livro mas vou contar algumas coisas e espero que estejam preparados.

Estava saindo do restaurante após mais um dia de trabalho, o meu carro ficava no estacionamento interno, achava mais seguro, recebi uma mensagem de Magnus, assim que desci o elevador a caminho do estacionando, no qual teria que passar ao mercadinho antes de chegar em casa para comprar um ingrediente que faltava para finalizar nossos jantar. Meu marido é ótimo em tudo que faz, nesse momento arriscando uma receita nova, diferente de mim que apenas sei cozinhar o básico, Magnus daria um ótimo cozinheiro que nem o pai, mas optou por apenas administrar. Mas foi aí que aconteceu, a duas semanas atrás acho, minha cabeça ainda dói, mas não acho que seja somente pela forte batida e sim por sede e fome. Não são muito hospitaleiros por aqui, afinal não estou em posição de exigir nada, estou amarrado em uma cama e para a minha tristeza não por estar em mais de umas das nossas brincadeirinhas de casal, na verdade eu fui sequestrado. Pelo menos um vez ao dia uma mulher ou um homem encapuzados vem trazer água e alguma coisa para comer, mas nunca é o bastante, não falam nada nem se eu perguntar algo e da última vez que perguntei fui surpreendido com uma coronhada na cabeça. Hoje foi diferente, um tempo a mais depois que me trouxeram a refeição do dia, ouvi passos e o barulho da porta se abrindo.

- Tem que falar baixo senão a mãe e o pai vão deixar a gente de castigo, Mili.

- Mas eu não tô fazendo nada Gab.

- Já sabe que o pai volta hoje de viagem e se ele nos encontrar aqui ele vai xingar a gente... e a mãe pode fazer coisa pior. -disse puxando a mão da garotinha, o garotinho parou assim que me viu.

- Gab o que foi que você parou no meio ...- falou a garotinha trombando no garotinho.- Pai...mas o que faz aqui?

Na hora eu só olhei o casal de crianças me molhando assustadas e logo me chamando de pai.

- Pai ....eu e..me desculpa eu....- o garotinho ficou pálido e não conseguia falar corretamente.

- Gab por favor fala comigo, pai por favor não briga com a gente vamos volta lá pra cima...foi culpa minha.

- Oi...? Desculpa mas acho que estão confundindo, escuta garotinha seu irmão está tenho um ataque de pânico, se aproxime daqui com ele para que eu possa ajuda- lo.

- Por favor Gab fala co..comigo.- a garotinha já estava chorando.

- Ei garotinha fala com seu irmão mater a calma e respirar com calma.

- Pai não se le...lembra mais de mi...mim, sou a Milli. - disse a garotinha chorando mais alto.

- Olha não sei quem é o pai de vocês, estão me confundindo... desculpe.

- Gab ..seu nome certo?

- Pai para de falar assim ta me assustando também.- disse a garotinha pegando a mão de Gab e o puxando para perto de mim.

- Ei olha ....segura minhas mãos e respira comigo, um...dois..- fui fazendo o exercício de respiração que Jace me ensinou para o garotinho, além dele ser muito parecido comigo, cabelos e olhos castanhos esverdeados...a mesma pele clarinha, já a garotinha, Milli como diz o garotinho, tem os olhos castanhos e os cabelos mais claros, mas algo nela me faz perceber que ela é muito parecida com o garotinho. Aos poucos ele foi se acalmando.

- Obrigado.- disse Gab tão baixo que se eu não estivesse perto não escutaria.

- Tudo bem, mas ... vocês me chamaram de pai?

- Como é possível?- disse Gab com uma das mãos em meu rosto.

- Não é o pai...ele ia xingar a gente se visse a gente aqui...mas você é como ele moço.- disse Milli com um dedinho no queixo.

- O que tá fazendo aqui embaixo?

- Eu não faço idéia e acredito que vocês também não, mas será que podem me ajudar? - perguntei, na esperança de sair daquele lugar, mas agora sentia que algo me prendia aqui..além das correntes em minhas mãos é claro.

- Sim- disse Milli animada.

- Não podemos Milli.- disse Gab puxando a garotinha para longe de mim.

- Não é porque o moço parece com o nosso pai que ele vai querer brigar Gab.

- Não sabemos porque a mãe e o pai prenderam ele aqui.- disse Gab com a carinha fechada.

- Mas ele te ajudou e tá dodói...olha.- disse a garotinha passando uma das mãozinhas na minha testa que provavelmente já estava com o sangue seco.

- Temos que ir, vão brigar com a gente se verem a gente aqui.

- Mas não podemos deixar o moço aqui.

- Olha.. melhor vocês irem mesmo, em outra oportunidade vocês voltam, o que acha?

- Não que..quero te de..deixar aqui sozinho.- disse a garotinha começando a chorar.

- Nós voltamos...eu prometo tá?- o garotinho disse olhando da garotinha para mim eu apenas assenti com a cabeça.

- Desculpa moço mas nosso pai é bravo...mas a mãe é ainda mais.- disse o garotinho subindo as escadas ajudando a irmã.

- você e muito bonzinho, meu nome e Milena, mas pode me chamar de Milli ...eu gosto mais.- ela disse sorrindo.- ele se chama Gabriel, mas chamo ele de Gab...meu irmão maior.

- Mais velho Milli.

- Vocês são muito espertos...meu nome e Alexander.

- Você é que nem o pai .- disse Milli seguindo o irmão escada acima .

E mais uma vez estou aqui nesse lugar infernal, mas agora tinha uma esperança, duas crianças que me deixaram completamente encucado, dizem que me pareço com o pai delas e achei incrível como o garotinho se parece comigo e a garotinha mesmo tendo os olhos mais escuros, cabelos grandes e mais claros, se parece muito também. Será que é coincidência ou eles podem ser parentes meus? Não sei do paradeiro de ninguém da minha família de antes do orfanato. Sinto falta dos meus pequenos, isso mesmo Magnus teve um casal Melissa e Rafael de cinco anos,que graças ao anjo são a cópia fiel de Magnus, teve os gêmeos no seu primeiro casamento, com a Camile que por sinal péssima mãe, deixou os dois recém nascidos com Magnus quando ainda nem tinham se separado, simplesmente desapareceu, desde então ele cuida dos pequenos e como já estamos casados a três anos e juntos a cinco, conheço os pequenos desde bebê. Sinto minhas lágrimas voltando aos olhos mais uma vez, e o medo crescendo em meu coração na possibilidade de reaver os amores da minha vida.

Espero que tenham gostado, vejo vocês nos comentários!!!!

❤️❤️❤️❤️❤️