Cap.30: Sensações Fortes

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Berrycloth tinha saído daquela sala bufando, como pode segura-la desta forma? Com intenção de "machucar"? Ela não acreditava que ele teria coragem de fazer algo assim, mas sabia que a raiva de Severus era um problema e tanto.

Se odiou muito em ter que pensar no que iria pensar.

"Deixar de lado".

Correto era NÃO deixar óbvio. Mas ela não tinha capacidade, nem forças pra lidar com as emoções a flor da pele de Snape.

Ela iria deixar os aposentos da Sonserina na manhã seguinte. Quem sabe, não falava com Severus se caso sua raiva tivesse passado.

-‡-

Csillah arrumava sua última caixa para levar a Torre da Grifinória, Harry tinha se oferecido para ajudar, mas não aceitou pois o mesmo tinha um jogo pela tarde que faltava pouco para iniciar. Disse ao rapaz para se preparar melhor e claro, não se atrasar para o jogo.

No meio do corredor, notou que a chuva piorava cada vez mais, suspirou pensando no jogo. Achava um absurdo alunos jogarem nessas condições climáticas.

— Ah... Droga. Esqueci a Flutterby. — Ela viu um aluno sozinho no corredor. Roupas amarelas, era da Lufa-Lufa. — Querido pode me ajudar?

— Claro que sim. Não tinha nada pra fazer...

— Achei que estaria vendo o jogo da Grifinória e Lufa-Lufa, mas é bom ver você aqui... Poderia levar essa caixa até a frente do quadro da mulher gorda?

— Posso sim. — Ele sorriu e veio animado até ela. Demorou um pouco para pegar a caixa fazendo Berrycloth ficar meio sem graça com o silêncio estranho. — Posso lhe dizer algo?

— Hum... Sim?

— É uma mulher muito bonita. E... É uma ótima ajudante em aula...! — Ele sorriu como de aquilo fosse um desabafo. Ela retribuiu o sorriso.

— E você é um aluno muito gentil e generoso.

Ele apontou para o peito com o símbolo da Lufa-Lufa. Ela riu confirmando.

— Claro, claro...

Ele pegou a caixa e saiu andando, isso até ela lembrar de perguntar o nome.

— Seu nome Lufano?!

— Cedric! Cedric Diggory, senhorita!

— Obrigada Sr.Diggory!

Ela o admirou de longe, era um rapaz muito bonito e gentil.

Verene caminhou o mais rápido possível até seu quarto quando viu Severus na porta de braços cruzados.

— Por que está aqui? — Disse entrando indo até a ponta na mesinha.

— O que você acha?

— Acho que veio até aqui para me enforcar novamente. — Disse distante dele. Tentou passar na porta, mas ele a parou. Pegou a planta e colocou na mesa.

— O que acha que estava pensando em não ser mais minha ajudante?? Nem se quer me comunicou sobre isso, portanto, eu não aprovo. Vai continuar comigo nas aulas...!!

— Eu lhe avisei sim, na sua aula de DCAT ontem. E você, com certeza achou que era bobagem. Mas veja só, não é, Sr. Snape!

— Isso é por causa do jeito que trato aqueles pirralhos?? Me poupe de compaixão sua Santa-de-Hogwarts. É tolice de sua parte se preocupar com os sentimentos deles.

— Você gostaria que o tratasse mal?? Gostaria de ser tratado como os trata?!

— A vida já fez isso comigo.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora