Cap.38: Sala de Poções //+16

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Verene andava de um lado para o outro na sala de aula. As aulas com Minerva começaram bem agitadas logo de cara.

A senhora tinha pedido para auxiliar os alunos primeiristas enquanto resolvia alguns problemas "rápido".

— Não minha querida, primeiro você balança depois você fala. — Dizia a uma menina de cabelos encaracolados.

Aquela manhã estava sendo bem agitada, mas logo acabou.

Verene teve o tempo livre após as aulas para caminhar, e foi o que fez. Andava pelos corredores até encontrar Neville.

— Olá Senhor Longbottom. Como foi a aula?

— Ah... Boa.

— Não me parece que a aula foi boa... Algo lhe incomoda?

Ele negou com a cabeça. Ela mesmo assim pegou o menino pela mão.

— Que tal andarmos um pouco? Pode me dizer sobre aquela planta que me disse que era interessante?

Ele sorriu confirmando levemente. Verene começou a caminhar ao lado do rapaz que dizia animadamente sobre Helária.

— (...) É uma planta pequena cujas folhas são muito raras pelo fato de serem encontradas apenas no fundo de cavernas cáusticas... Cobiçadas por preparadores de poções, suas folhas são ingredientes importantes para o Elixir da Euforia e no Gás da Gargalhada! É tão legal, digo, as plantas quando são usadas assim podem serem fabulosas!

A mulher sorriu, ele estava melhor agora. Sentia isso.

— Não sei o que aconteceu hoje, mas gosto de vê-lo sorrir... É um alívio sabia?

— O-Obrigado. — Ele apenas sorriu tímido. — Ah! Lembrei que tenho que ajuda a Senhora Sprout na estufa. Até mais Senhorita!

Ela confirmou. Olhou para frente notando a chuva forte. Logo se lembrou das noites que dormiu abraçada com Severus durante as férias e os dias chuvosos. Bufou irritada, tinha que falar com ele. Não sabia como, mas tinha que falar.

-‡-

Após o jantar, Verene estava arrumando o laço branco no cabelo e repetindo seu discurso.

— "Não quero que ache que você é igual a ele, não você não é...." Ah... Ele é sim, só que não tão traidor e desgraçado- Arg! Já está falando besteira novamente. — Suspirou pesado. — "Você é patético por se comprar a ele"... Arhh! Que droga, isso está pior.

Quando reparou estava na frente da sala de poções das masmorras, felizmente, Blásio entregou a ela a senha atual da Comunal, mesmo ela achando que ele estaria na sala de poções, era necessário um segundo lugar em mente.

Ela bateu na porta e não escutou nada, bateu outras duas vezes até escutar alguém resmungar.

— Licença... — Entrou e reparou no homem sentado atrás da mesa misturando alguma coisa. O local estava escuro e frio, a luz das velas era tão razoável que mal iluminava. — Sabia que faz mal forçar a vista no escuro, Professor Snape?

— O que faz aqui? — Diz frio.

— Você sabe... Conversar... — Fechou a porta.

Começou a andar até devagar que e nem se quer levantou o rosto.

— Sobre ontem...  Eu não queria insinuar que era para você estar em Azkaban.

Ele não respondeu nada.

— Severus... Eu só... — Mordeu os lábios nervosa. — Snape?... Snape??  — Ignorou. — Snape!

— O. Que. É!?

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora