Verene andava de um lado para o outro na sala de aula. As aulas com Minerva começaram bem agitadas logo de cara.
A senhora tinha pedido para auxiliar os alunos primeiristas enquanto resolvia alguns problemas "rápido".
— Não minha querida, primeiro você balança depois você fala. — Dizia a uma menina de cabelos encaracolados.
Aquela manhã estava sendo bem agitada, mas logo acabou.
Verene teve o tempo livre após as aulas para caminhar, e foi o que fez. Andava pelos corredores até encontrar Neville.
— Olá Senhor Longbottom. Como foi a aula?
— Ah... Boa.
— Não me parece que a aula foi boa... Algo lhe incomoda?
Ele negou com a cabeça. Ela mesmo assim pegou o menino pela mão.
— Que tal andarmos um pouco? Pode me dizer sobre aquela planta que me disse que era interessante?
Ele sorriu confirmando levemente. Verene começou a caminhar ao lado do rapaz que dizia animadamente sobre Helária.
— (...) É uma planta pequena cujas folhas são muito raras pelo fato de serem encontradas apenas no fundo de cavernas cáusticas... Cobiçadas por preparadores de poções, suas folhas são ingredientes importantes para o Elixir da Euforia e no Gás da Gargalhada! É tão legal, digo, as plantas quando são usadas assim podem serem fabulosas!
A mulher sorriu, ele estava melhor agora. Sentia isso.
— Não sei o que aconteceu hoje, mas gosto de vê-lo sorrir... É um alívio sabia?
— O-Obrigado. — Ele apenas sorriu tímido. — Ah! Lembrei que tenho que ajuda a Senhora Sprout na estufa. Até mais Senhorita!
Ela confirmou. Olhou para frente notando a chuva forte. Logo se lembrou das noites que dormiu abraçada com Severus durante as férias e os dias chuvosos. Bufou irritada, tinha que falar com ele. Não sabia como, mas tinha que falar.
-‡-
Após o jantar, Verene estava arrumando o laço branco no cabelo e repetindo seu discurso.
— "Não quero que ache que você é igual a ele, não você não é...." Ah... Ele é sim, só que não tão traidor e desgraçado- Arg! Já está falando besteira novamente. — Suspirou pesado. — "Você é patético por se comprar a ele"... Arhh! Que droga, isso está pior.
Quando reparou estava na frente da sala de poções das masmorras, felizmente, Blásio entregou a ela a senha atual da Comunal, mesmo ela achando que ele estaria na sala de poções, era necessário um segundo lugar em mente.
Ela bateu na porta e não escutou nada, bateu outras duas vezes até escutar alguém resmungar.
— Licença... — Entrou e reparou no homem sentado atrás da mesa misturando alguma coisa. O local estava escuro e frio, a luz das velas era tão razoável que mal iluminava. — Sabia que faz mal forçar a vista no escuro, Professor Snape?
— O que faz aqui? — Diz frio.
— Você sabe... Conversar... — Fechou a porta.
Começou a andar até devagar que e nem se quer levantou o rosto.
— Sobre ontem... Eu não queria insinuar que era para você estar em Azkaban.
Ele não respondeu nada.
— Severus... Eu só... — Mordeu os lábios nervosa. — Snape?... Snape?? — Ignorou. — Snape!
— O. Que. É!?
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus Snape
FanficAMOR TEM CHEIRO DE ROSAS|| Em 1991, uma mulher estranha, vestimentas de uma época diferente e olhar frio -e no nível do impossível brando, chegou em Hogwarts. Uma nova ajudante do Mestre de Poções, que mesmo relutando muito teve que ceder a aceitar...