Verene entrou na sala do homem com seu braço enfaixado, a roupa que usava era branca e de cetim, mostrando os ombros com uma manga até o antebraço. Não usava luvas dessa vez, estava com sua amiga de sempre, vulgo bengala; calçava saltinhos pretos e os cabelos em um coque alto.
— Olá.
O homem respirou fundo e se virou sorrindo para a mulher. Notou o braço claro, e logo seu sorriso murchou.
— Não fique assim... Saiba que faria de novo companhia a você como ontem. Não me arrependo.
— Eu lhe machuco e ainda tem coragem de dizer isso?
Disse bravo e chateado voltando arrumar as coisas irritado.
— Uhum... Digo sim. Não foi sua culpa Senhor Lupin... Lupin... — Ele ignora. — Senhor Lupin... — Continuou a ignorar. — Lupin!
— O que foi?!!
— Vou sentir sua falta.
Ele ficou em silêncio e suspirou. Foi até ela dando um beijo em sua bochecha e abraçando cuidadosamente o corpo delicado da mulher.
— Eu também vou sentir a sua...
— Não tanto quanto eu Remus. — Se afastou segurando com a mão livre o rosto do homem acariciando suas cicatrizes. — Quem é que vai tomar café comigo ou passear por Hogwarts??
— Ora!... Chame Snape...!
— Snape tem mais o que fazer do que jogar conversa fora. — Riu. — Espero que se cuide. Vou comprar uma coruja antes do próximo ano letivo, eu estava usando a coruja de Dumbledore até agora. Usei poucas vezes, mas seria bom uma só para mim. Seria bom manter contato com você, é meu amigo.
— Iria ser sim... — Falou segurando a mão da mulher. Olhou o mapa ao lado da mesa e sorriu. — Olá Harry...
Ela se virou e viu o menino parado ali. Mordeu os lábios e foi até ele dando-lhe um beijo em sua testa.
— Acho que precisam ter um momento a sós... Adeus, caro Lupin.
— Nunca é um adeus, Srta. Stillah.
— Me chame de Kora, Au-Au.
Ele evitou rir. Harry olhou a cena e ficou calado até a alva sair.
— É estranho eu dizer que gosto de ver vocês dois juntos?
— Bom!... Eu vi você chegando... — Trocou de assunto.
-‡-
Ela caminhou pela escada tentando manter o equilíbrio até ela escutar algo atrás de si e se virar, na parada repentina da escada seu corpo foi para frente, mas alguém a segurou.
— Agradeço, Senhor Malfoy.
Ele sorriu curto.
— Hum. E o braço?
— Não está com raiva de mim?
— Como?
Ela sorriu sem graça e segurou o ombro do loiro:
— Desde quando eu fui para a Grifinória, mal tens falado comigo ou olhado para mim... Eu lhe fiz algum mal? Está chateado?
— Ha. — Ele retirou a mão dela de si. — Eu sinto que traiu a Sonserina. Só isso. — Diz frio.
— Traição... É uma palavra muito forte não acha? Eu sou da Grifinória claro, mas saiba Sr.Malfoy: que uma parte de mim está na sonserina, é uma casa especial... Com pessoas especiais. — Ele não evitou e sorriu.
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus Snape
FanfictionAMOR TEM CHEIRO DE ROSAS|| Em 1991, uma mulher estranha, vestimentas de uma época diferente e olhar frio -e no nível do impossível brando, chegou em Hogwarts. Uma nova ajudante do Mestre de Poções, que mesmo relutando muito teve que ceder a aceitar...