Pesadelo Estrangeiro

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Pesadelo Estrangeiro


Deidara me deixava cada dia mais intrigada. Ele parecia ter uma personalidade fluida. Quando estava com Ino, ele era o irmão brincalhão, sério em alguns momentos e protetor. Com seus pais, ele era um filho amoroso. Comigo ele era gentil, cavalheiro e apaixonado. Ele é o que todos chamariam de homem perfeito.

No entanto vinha o detalhe que me deixava confusa. A expressão com que ele falava ao telefone sempre que tinha a ver com seu trabalho. A voz dura, séria e até assustadora. Não parecia condizer com o Deidara que eu conhecia.

Ele parecia ser outra pessoa quando estava longe de mim ou de Ino. O que nós víamos era somente a ponta do iceberg. O começo do Deidara frio e austero. Havia muito mais por trás daquilo.

— O que você tanto pensa, minha rosa? — ouvi a voz dele me perguntar e me virei, encontrando-o escorado no batente da porta.

Estávamos sozinhos no apartamento naquela noite. Ino havia ido se encontrar com Kiba mais uma vez e disse que não deveria voltar para dormir, por isso eu estava deitada na grande cama de Deidara, esperando ele me trazer o sorvete que foi buscar.

— Nada de mais — respondi dando de ombros, não queria estragar nada externizando meus pensamentos confusos.

Ele arqueou as sobrancelhas, intrigado, mas pareceu decidir não insistir no assunto, se aproximando de mim e revelando um pote na mão esquerda e um vidro de calda de chocolate na direita.

Sorri empolgada e me sentei na cama, batendo palmas como uma criança.

Deidara riu e se colocou ao meu lado, distribuindo as duas colheres que levava no bolso. Começamos a comer em um silêncio agradável, curtindo a presença um do outro.

Momentos como aquele eram únicos, e me faziam ficar encantada com aquele homem à minha frente. Eu parecia viver um conto de fadas cada dia que me aproximava mais e mais de Deidara.

— Está sujo — ele sussurrou de repente.

Levantei as mãos para limpar a boca, mas fui impedida pelas suas mãos, que seguraram as minhas enquanto ele se aproximava. Ele lambeu o canto do meu lábio, de maneira lenta e sensual, me deixando sem ar.

— Calda de chocolate fica mais gostosa assim... — sorriu piscando para mim.

Mordi os lábios e continuei o encarando. Ele tinha o poder de me deixar completamente hipnotizada com aqueles olhos azuis. Perto dele eu não era capaz de me controlar, eu me sentia como um presa, que queria ser pega pelo predador.

Deixei a vasilha de sorvete na mesinha e tirei minha blusa, revelando meu tronco desnudo. Sem deixar de encará-lo, me deitei na cama e fiz uma trilha de calda de chocolate do umbigo até o vão dos seios. Eu não sabia o que havia dado em mim, mas eu me soltei e fiz oque desejava.

Não foram necessárias palavras, logo Deidara já estava sobre mim, lambendo a trilha deixada de maneira quase torturante. Ele chupava cada parte da minha pele, marcando e me deixando mais e mais excitada.

— Delicioso — ele sussurrou após longos minutos apenas ali, me lambendo desejosamente.

— A calda? — perguntei ofegante.

— Seu corpo, minha rosa — a voz rouca me fez estremecer.

Deidara então tomou um de meus seios sobre os lábios e mordeu, sugou, lambeu e apertou com vontade. Eu gemi e arquei as costas, sentindo um enorme prazer naquela região.

Somente abandonou meu seios quando se levantou e puxou meu short, me deixando completamente nua. Ele não demorou a se livrar das próprias roupas e se colocar sobre mim.

Rosas NegrasOnde histórias criam vida. Descubra agora