Noite de Núpcias

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Noite de Núpcias


— Deidara Yamanaka, você aceita essa mulher como sua legítima esposa?

Estava acontecendo. Eu estava oficialmente me casando com Deidara. O grande salão estava cheio e eu conseguia ver meu pai chorando copiosamente em meio aos convidados. Hiashi sabia ser emotivo quando precisava.

Inoichi e suas esposa estavam lá, junto de Kiba, que observava Ino radiante ao lado do irmão, como sua madrinha. Obito havia conseguido largar seus afazeres e estava lá, prestigiando Deidara. Era estranho vê-lo ali, mas meu marido estava feliz, então eu também estava.

Meu marido. Que frase mais linda. Ri sozinha e recebi um cutucão discreto de Hanabi, que estava ao meu lado. Endireitei minha postura e voltei a atenção às palavras do regente.

— E você Hinata Hyuuga, aceita esse homem como seu legítimo esposo?

— Sim, aceito — sorri para Deidara e ele devolveu o sorriso radiante.

— Na saúde e na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, até que a morte os separe?

Aquilo era tão piegas. Nunca me imaginei em um casamento tradicional como esse, mas não me arrependi de ter dado uma chance a essa cerimônia. Estava tudo tão lindo e o olhar animado de Deidara fazia tudo valer a pena.

— Sim. Até que a morte nos separe.

— Sendo assim, e não havendo mais objeções, eu os declaro marido e mulher. Deidara, pode beijar a noiva.

Meu loiro pousou as mãos sob minhas bochechas e se aproximou, selando nossos lábios de maneira rápida, porém intensa. Senti uma onda elétrica percorrer meu corpo e estremeci nos braços que tanto amava.

Nos separamos e sorrimos um para o outro. Era isso. Estávamos casados. Juntos. Para sempre. Enquanto o nosso para sempre durasse.

[...]

Deidara dirigiu até o grande hotel onde iríamos passar nossa noite de núpcias e eu permaneci em silêncio todo o caminho, ainda tentando absorver o que estava acontecendo.

A festa havia sido muito divertida e já passava das três da manhã quando deixamos a chave com Ino e saímos. Ao que parece as coisas ainda se estenderam e muito naquele salão.

O quarto em que ficamos hospedados era enorme e muito, muito lindo e aconchegante. Era o verdadeiro significado de ninho de amor, também. As pétalas de rosas, a banheira de hidromassagem, o champanhe em cima da cama. Havia sido perfeitamente arrumado.

— Parece até que irei te deflorar pela primeira vez... — Deidara sussurrou colocando seu corpo as minhas costas.

— Seu besta! — exclamei rindo — Será a primeira vez depois de casados.

— Você tem um ponto. Então me diga, por onde começamos?

— Tem muitas ideias para essa noite? — perguntei me virando e enlaçando seu pescoço.

— Hidromassagem, cama, varanda. Essas são só as primeiras.

Balancei a cabeça impressionada e tomei os lábios dele, beijando-o avidamente. Deidara me levantou e me levou até a cama, me depositando ali suavemente. Continuamos nos beijando por um tempo, transpassando o amor que sentíamos através daquele ósculo.

Nos separamos e mantivemos o contato visual enquanto tiramos as roupas um do outro. Tirei o paletó de Deidara ao mesmo tempo em que ele descia o busto do meu vestido e liberava meus seios.

A próxima peça foi a blusa social. Levei incontáveis minutos para desabotoar a peça, pois Deidara brincava com meus mamilos rígidos e me desconcentrava.

— Dei... — gemi quando ele beliscou um deles.

Quando finalmente consegui visualizar o tronco dele, me sentei na cama e abri suas calças, deslizando-a pelas pernas torneadas e liberando o membro excitado. Distribui lambidas lascivas antes de me afastar e ficar de pé, fazendo o vestido deslizar até meus pés.

Eu não usava nada por baixo do vestido.

— Esteve assim a cerimônia toda? — Deidara perguntou com a voz rouca.

— Do início ao fim... Apenas esperando tirar o vestido para você...

— Sua depravada... — ele sussurrou sorrindo de lado.

Engatinhei até ele e o empurrei na cama, deitando-o. coloquei minhas pernas em volta das pernas dele e esfreguei minha intimidade úmida na coxa grossa de sua perna esquerda.

Usei minha mão para perturbar seu membro enquanto mantinha o ritmo do meu rebolado. Eu sentia meu clitóris ser atingido e gemia a cada movimento; Deidara mordia os lábios e me observava com devoção.

Aumentei os movimentos e Deidara passou a mexer o quadril, aumentando o contato de seu pênis com minha mão. Gemi quando uma pontada de prazer atingiu meu ponto sensível.

— Vamos, Hina... Chega de tortura! — ele implorou ainda metendo na minha mão.

Me arrastei para cima e encaixei nossas intimidades, sentando com precisão e escutando-o gemer meu nome. Rebolei lentamente, mantendo minhas mãos espalmadas no abdômen definido e meus olhos vidrados naquelas orbes azuis.

Deidara levou as mãos até minha bunda e apertou ali, separando-as e dando mais precisão aos meus movimentos. Mantive o ritmo lento e sensual, apenas aproveitando cada centímetro daquele membro que me dava tanto prazer.

Senti meu inteiro formigar e pedir por mais e aumentei a velocidade, quicando e deixando nossos corpos se chocarem com violência a cada sentada. Gememos em conjunto enquanto sentíamos nossos corpos se encaixarem a cada movimento intenso.

Invertemos as posições. Deidara colocou minhas pernas em seus ombros e meteu com força e vontade, me fazendo gritar a cada estocada. A cama rangia, minha intimidade escorria prazer e nossas vozes se encontravam em meio aos sons eróticos que fazíamos.

Não era a primeira vez que transávamos, mas aquele era o momento que marcava uma nova etapa da nossa vida e nossos corpos pareciam entender isso. Pois nunca em minha vida tive um sexo tão simétrico, perfeito e real.

Cada vez que meu corpo se encontrava com o de Deidara, uma onda elétrica atravessava minha circulação e me deixava em êxtase, sentindo as sensações fortes se apoderaram de mim.

— Ah, Hina... Eu te amo. Te amo. Te amo! — Deidara falou sem fôlego, aumentando a velocidade e me fazendo jogar a cabeça para trás.

— Eu te... Amo! — gritei e senti meu interior explodir, apertando Deidara que se entregou ao clímax logo em seguida.

Nos deitamos exaustos. O tesão continuava pulsando em nossas veias, mas precisamos descansar. Horas de festa haviam feito um estrago. Rimos um para o outro e nos aninhamos, abraçados e suados.

— Que tal um cochilo antes de testar a hidromassagem? — perguntei distribuindo beijos suaves pela bochecha dele.

— Melhor ideia impossível! — ele concordou e me puxou para cima dele, onde deitei a cabeça em seu peito e adormeci.

[...]

Rosas NegrasOnde histórias criam vida. Descubra agora