Surpresa Ousada

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Surpresa Ousada


Abri os olhos devagar e encontrei os conhecidos olhos azuis me fitando. Reparei no rosto de Deidara e ele sorria de lado, em uma expressão engraçada.

— Parece que a bela adormecida acordou.

— O que aconteceu? — perguntei me sentando e o encarando.

— Você desmaiou — ele sorriu e segurou minha mão — depois que te pedi em casamento.

Arregalei os olhos e as lembranças vieram à minha mente. Eu não acredito que desmaiei! Poderia ter uma forma pior de estragar um momento romântico? Eu duvido muito...

— E então... Vou ter uma resposta?

Olhei para o rosto ansioso daquele loiro lindo e sorri. Passei a mão em sua bochecha e ele fechou os olhos, apreciando o contato.

— Sim, Deidara. Mil vezes sim! Caso com você!

Soltei um gritinho quando fui puxada para um abraço apertado e ri feliz. Me sentia bem perto daquele homem e amaria passar toda a vida ao lado dele.

[...]

Ino estava me deixando maluca com tantas perguntas.

"Qual cor para os guardanapos? Devo colocar laços nas cadeiras? Já falou com o maquiador sobre suas preferências? O bolo será de qual sabor?"

Eu me arrependi de ter chamado a loira para planejar a festa de casamento. E para piorar havia Hanabi, que surgia a cada meia hora para perguntar se eu tinha certeza sobre casar. Ela dizia que perder a "liberdade" era algo muito sério.

Como eu aguentava essa menina?

Suspirei e me olhei no espelho mais uma vez, analisando o belo vestido branco no meu corpo. Estava lindo. Naquele momento eu senti uma grande ansiedade. Faltava pouco. Mais um mês e eu seria oficialmente Hyuuga Yamanaka.

Despertei do meu momento mágico quando senti uma alfinetada na coxa. A costureira arregalou os olhos e se desculpou sem jeito. Até o grande dia chegar, eu teria que suportar algumas dores.

Dores como a distância de Deidara. Desde a oficialização do pedido a dois meses atrás, via ele com pouca frequência. Organizar um casamento era bem trabalhoso.

Ainda havia o detalhe de que Deidara decidiu se mudar para o Brasil e precisava transferir seu móveis, vender seu apartamento e ainda conseguir um emprego.

Esse último detalhe não foi difícil, visto que ele usou seus contatos da máfia para se colocar em uma ótima posição em uma empresa de exportação.

Como sempre, preferi não entrar em detalhes. Ele estava aqui comigo e seríamos felizes. Era oque importava.

A costureira me ajudou a tirar o vestido e se despediu de mim animada. Sai do interior da loja e passei pela balconista, que guardava algumas peças de roupa e arregalei os olhos ao ver algo que me chamou atenção.

— Gostou? — a moça me perguntou estendendo a peça.

Engasguei com minha saliva e senti meu rosto corar. devia ter ficado encarando muito, por isso chamei atenção.

— Ah, não fique tímida! Aposto que isso vai ficar ótimo na senhorita!

— Porque não usa para apimentar a relação — a costureira perguntou parando ao meu lado.

Observei mais uma vez o belíssimo corpete branco, acompanhado de uma calcinha minúscula de renda e uma meia na altura da coxa. Mordi os lábios e pensei em como Deidara reagiria ao me ver com aquilo depois de uma semana sem sexo.

— Eu... vou levar — Decidi confiante.

[...]

Mordi os lábios e fechei o roupão azul claro, sentindo a ansiedade me consumir. Eu deveria guardar aquela lingerie para a lua de mel, mas não aguentei esperar. Além do mais, algo me dizia que Ino já tinha planejado minha noite de núpcias junto da pervertida da Hanabi.

Era o que dava escolher aquelas duas como madrinha.

Sorri e me sentei na cama, segurando o pequeno colar que vinha junto do conjunto. Era quase como uma coceira, na verdade. Havia a parte que ia no meu pescoço e uma corda. Parecia provocantemente sexy.

Estremeci ao ouvir a porta do quarto ser aberta, revelando Deidara com apenas uma toalha amarrada na cintura.

— Ainda não trocou de roupa? — ele perguntou ao me ver de roupão.

— Ainda não — respondi fingindo estar despreocupada.

Voltei a olhar o colar em minha mão e notei pelo canto do olho que ele acompanhou meu olhar e franziu o cenho.

— O que é isso, minha rosa?

Estendi o objeto para ele e sorri de lado. Ele pegou e analisou por alguns segundos até entender do que se tratava. Seus olhos adquiriram um brilho levemente e ele me encarou.

— Pensei em te fazer uma surpresa... — sussurrei abaixando tirando o roupão e revelando o conjunto erótico.

Deidara abriu a boca em um perfeito "o" e eu tive que rir. Ele foi despertado da surpresa ao ouvir minha risada e se aproximou lentamente.

— E que surpresa...

Meus lábios foram atacados e eu senti a mão de Deidara encaixar o colar em meu pescoço. Suas mãos desceram para minha bunda e ele desferiu um tapa ali antes de puxar o minúsculo fio que da calcinha, provocando.

— Vamos testar isso aqui — ele indicou a corda anexa ao colar e eu sorri ansiosa.

Me posicionei na cama, me colocando de quatro e empinado. Deidara segurou a corda e puxou, me fazendo arquear ainda mais as costas. Após desferir alguns tapas em minha bunda, me fazendo gemer, ele arredou minha calcinha e libertou minha intimidade.

— Céus, que visão deliciosa — ouvi ele gemer antes de me penetrar com força.

Nossos movimentos eram ritmados e fortes. Deidara puxava a corda a cada estocada e com a outra mão apertava minha cintura. O som de nossos quadris se chocando era alto e erótico, me deixando cada vez mais excitada.

Eu mantinha a cabeça erguida, graças a força de Deidara ao puxar meu pescoço, e me apoiava nos cotovelos, rebolando no membro grosso e melado e gemendo fortemente.

— Se fosse se visse daqui... — Deidara arfou tornando o movimento ainda mais rápido — Gostosa.

Mais tapas foram desferidos em minhas nádegas e eu gemi, jogando a cabeça para trás e sentindo minha intimidade começar a contrair. Deidara levou uma das mãos ao meu clitóris, e pressionou ali, me deixando louca.

— DEIDARA! — gritei no exato momento em que um orgasmo me atingiu e me fez desmanchar.

Escutei Deidara rosnar e meter mais algumas vezes, ainda me mantendo na mesma posição, até gozar dentro de mim.

Ele se jogou ao meu lado e eu me permiti cair na cama, suspirando extasiada. Nos encaramos por alguns momentos antes de Deidara puxar a corda e me forçar a ficar por cima dele.

— Já consegue cavalgar? — sorriu de maneira maliciosa.

[...]

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