ᴠɪɪɪ┊ᴊᴀᴅᴇ ʀᴀᴍɪʀᴇᴢ

75 10 186
                                    

02 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘪𝘰 𝘥𝘦 2021 - 12:55 𝘗. 𝘔.
𝘏𝘢𝘮𝘪𝘭𝘵𝘰𝘯, 𝘊𝘢𝘯𝘢𝘥𝘢. 𝘜𝘮𝘣𝘳𝘦𝘭𝘭𝘢 𝘈𝘤𝘢𝘥𝘦𝘮𝘺...|

Mais de uma semana se passou desde que cheguei aqui. Oito dias desde que os meus nervos se afloraram e agora cada sombra é motivo para ligar os meus sentidos.

Estou com uma responsabilidade dupla, agora de proteger a família Hargreeves, e sinceramente, dizer que são fracos é idiotice, mas não sei se são aptos o suficiente para lidar com hundeaths raivosos querendo a minha cabeça de brinde.

A imagem de Petrus ainda está marcada na minha mente, me assombrando todos os dias por todos os cantos em que passo.

Uma vez assustei a Allison, pensando tê-lo visto na rua da academia me vigiando atentamente.

Os Hargreeves não fazem sequer esforço para falar comigo, e graças aos anjos estão me dando um maior espaço. Sendo bem sincera, eu prefiro assim. Tem sido bem mais fácil trabalhar sem pessoas me vigiando e me perguntando a todo momento o que estou fazendo.

Klaus e Vanya são os únicos que vem até mim sem se sentirem na obrigação, como se me ignorar em sua própria casa seja a única coisa impossível de se fazer.

Gosto da Vanya, e na verdade, não tem como não gostar. Ela me oferece uma atenção incrível que nem mesmo eu acho merecer. Nos damos muito bem.

Levei um tubo de pomada e gaze para o quarto assim que acabamos de almoçar, e o momento de "fidelidade e compaixão" teve fim quando pedi a Klaus as coisas para enfaixar os meus dedos, agora vermelhos e ardendo.

Quanto ao meu "exame de colinesterase", para descobrir o que tinha no meu sangue, tudo vem correndo como o esperado. Deixei o pequeno frasco no fundo da geladeira, e nenhum deles meche por lá.

A cada vez mais minhas desconfianças quanto ao veneno aumentam, mas certeza mesmo eu só terei amanhã da manhã.

Enquanto Diego e Luther parecem se divertir com os meus acidentes, Cinco nega com a cabeça e Allison me olha com indiferença, mas ainda assim, preocupada.

- Vocês são tão sem noção... - Vanya revira os olhos para os irmãos, enquanto Klaus me ajuda a enfaixar os dedos - O que tem de tão engraçado em uma pessoa machucada?

- A dor do meu inimigo é a minha alegria! - Diego responde, a fazendo bufar.

- Tudo bem Vanya. - flexiono os meus dedos, verificando se as faixas não estão apertadas o suficiente para me impedir de voltar a me ocupar - Eles não têm obrigação de sentir pena por mim.

Não é a primeira vez que consigo deixá-los calados. Talvez eu tenha acabado de descobrir um novo dom...

Deixei a porta do quarto entreaberta, abrindo só o suficiente da janela para que eu tenha uma luz a mais.

Meus dedos são cautelosos nos fios do bastão, tentando achar algum que eu possa conectar a alguma entrada no meu celular. Talvez tenha algo aqui que vá me ajudar.

É um trabalho incrivelmente complexo e doloroso. Todos os equipamentos são perfeitamente produzidos, feitos para suprir cada uma de nossas necessidades, e a durabilidade é uma delas.

𝕬 𝖉𝖊𝖈𝖎𝖒𝖆 𝖔𝖗𝖉𝖊𝖒   - 𝕺 𝖊𝖝𝖙𝖊𝖗𝖒𝖎𝖓𝖎𝖔 𝖉𝖔𝖘 𝕽𝖆𝖒𝖎𝖗𝖊𝖟 -Onde histórias criam vida. Descubra agora