xɪᴠ┊ᴊᴀᴅᴇ ʀᴀᴍɪʀᴇᴢ

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11 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘪𝘰 𝘥𝘦 2021 - 10:00 𝘈.𝘔.
𝘏𝘢𝘮𝘪𝘭𝘵𝘰𝘯, 𝘊𝘢𝘯𝘢𝘥𝘢. 𝘜𝘮𝘣𝘳𝘦𝘭𝘭𝘢 𝘈𝘤𝘢𝘥𝘦𝘮𝘺...|

— Vocês têm certeza de que querem mesmo fazer isso? — essa é a única coisa que consegui escutar pela manhã, seguido de murmúrios de todos os Hargreeves partidos da sala.

Não tenho certeza, mas essa voz parece ser de Diego, ou Luther, talvez. Elas se parecem, e agora pela manhã, me é extremamente difícil fazer essa diferenciação.

Na verdade, não sei nem como venho dormindo no sofá, e acordando na cama. Minha maior hipótese, é que Vanya ou Klaus – ou até mesmo os dois – tenham me colocado aqui nas madrugadas, mas é estranho que nenhum deles tenham comentado sobre.

Bem, posso descobrir isso depois, tenho coisas mais importantes para fazer agora.

Caso esteja se perguntando, meu exame foi concluído, e havia uma quantidade grande o suficiente de veneno no meu sangue para matar alguém. Foi a partir deste momento que minha fixa caiu, e não somente ela como um pouco da minha pressão também.

Allison disse que fui de morena a branca em alguns segundos, e que poderia jurar que eu desmaiaria a qualquer segundo.

E eu iria fazer exatamente isso, já que mais um pedaço do que eu dizia conhecer, se desmoronou junto.

Ainda não entendo qual foi a motivação de Rossy para colocar veneno em sua espada, para me matar. Ela tinha conhecimento de que não conseguiria me vencer, não mais que me prender contra a parede assim como ela realmente fez, e sua maior jogada fora o veneno.

Se Farah realmente a convenceu de que essa seria a melhor saída, essa vadia merece o pior castigo de todos, por exatamente tudo o que ela vem fazendo, e nós duas sabemos o que chega a ser pior que a morte.

Enquanto mais murmúrios surgem do andar de baixo, me arrumo exatamente para a minha próxima "aventura". Vestes completamente negras são sempre os coringas do meu guarda roupa, e associado até mesmo no meu próprio estilo, essa cor nunca sai de moda nas minhas mãos.

Um macaquinho preto curto e justo, sobretudo e bota até os joelhos também pretos, e o meu cabelo sobre a peruca ruiva, passam exatamente a minha posição de vida. A partir de agora, ninguém, nem mesmo uma sociedade secreta regida por uma filha da puta vão conseguir me assustar. Já chega de surpresas, planos saindo do controle, vidas jogadas no lixo. Eu sou a dona do meu nariz, e se não correr atrás, ninguém vai.

Para passar um ar mais autoritário e perigoso, puxo um delineado que deixa os meus olhos mais esguios, como os de uma raposa, além de um batom vermelho fosco.

Não vou precisar da máscara, mas ainda assim quero surpreende-los, então desenho um rosto mais quadrado, de boca pequena, sobrancelhas marcantes e nariz arrebitado, descendo as escadas com o sobretudo no braço, e consequentemente, fazendo-os se calarem por completo.

— Perdi o café? — questiono, desacelerando a cada olhar posto sobre mim.

Espero que algum deles tenham coragem de se dirigir a mim, e como esperado, Klaus começa, retirando bolinhos de canela do micro-ondas, junto de um copo e uma caixinha de leite da geladeira.

— Na verdade não! Estava indo exatamente agora te chamar, para que pudéssemos comer juntos!

— Já chega Klaus. — com apenas o levantar dos olhos, Luther consegue desacelerar o irmão, o fazendo puxar um banquinho de trás do balcão e se sentar com as mãos esticadas sobre a ilha.

Junto as sobrancelhas, erguendo um canto da boca ao perceber o clima de tensão entre os irmãos.

— O que houve? Até parece que acabaram de saber de uma bomba...

𝕬 𝖉𝖊𝖈𝖎𝖒𝖆 𝖔𝖗𝖉𝖊𝖒   - 𝕺 𝖊𝖝𝖙𝖊𝖗𝖒𝖎𝖓𝖎𝖔 𝖉𝖔𝖘 𝕽𝖆𝖒𝖎𝖗𝖊𝖟 -Onde histórias criam vida. Descubra agora