Capítulo 19

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Pov (Harry):

Saio da sala de Dumbledore e corro para o banheiro mais próximo que encontro, me tranco em uma cabine e sento no vaso, tiro minha capa do uniforme amasso um pouco e coloco em minha boca onde solto um grito abafado.

Na maior parte das vezes que eu estava em casa passando as férias de verão era o mais queria que acontecesse, porém, mesmo minha tia detestando a minha existência, ela era a única coisa que me restava da família!!!!

Escuto batidas na porta e fecho meus olhos deixando uma lágrima silenciosa escorrer pelo meu rosto.

—Senhor Potter...-Reconheço a voz de Snape e respiro fundo, era só o que me faltava, a última coisa que quero no mundo é ele me ver chorando.

Seco minhas lágrimas rapidamente, me arrumo e abro a porta da cabine para poder encontrar um Snape de braços cruzados me olhar levantando uma sobrancelha.

—O diretor pretende terminar de falar com você sobre o que aconteceu, então, como novo chefe de casa, estou lhe dando o dia de hoje para poder sair da escola e resolver sobre seus tios.- Olho ele e concordo com a cabeça me segurando para não voltar chorar.

— Sim senhor... - Murmuro e ele concorda com a cabeça.

— Vamos.- Suspiro pesado e sigo ele de volta para o escritório de Dumbledore. Entro com ele e Minerva sai me desejando um boa sorte, ela fala que irá mandar uns monitores ficarem no lugar deles e já estará voltando para resolver as coisas.

— Harry perante o que aconteceu você sabe que sua tia era seu único parente vivo né?- Concordo com a cabeça.

— E você é menor de idade. -Snape avisa e eu reviro os olhos. —Ou seja não pode ficar sozinho e como não tem parentes vivos terá que ir para um orfanato. -Olho ele indignado.

— Eu não posso ficar aqui? -Questiono olhando Dumbledore. — Não posso ficar na escola???

— Não Harry. Nenhum professor é guardião seu.- Sinto meus olhos marejados.

— E o Lupin?- Pergunto esperançoso.

— Lupin é lobo, o ministério jamais permitirá. -Snape avisa e Minerva entra novamente na sala.

— Harry o professor Snape, como seu chefe de casa, irá lhe acompanhar até onde está acontecendo o velório de seus tios.- Concordo com a cabeça e olho Snape.

— Vamos.- Ele avisa levantando e eu suspiro pesado seguindo ele, entramos na lareira do escritório do diretor e logo chegamos em uma casa na Londres trouxa.

— Tire a capa. -Snape avisa e eu logo lhe obedeço, ele pega minha capa e dobra colocando em cima de uma mesa de centro, ele tira sua túnica e eu fico boquiaberto ao ver ele de blusa social e calça social ambas de cor preta.

— Já pode parar de babar Potter.- Rio e fecho minha boca.

Em menos de dez minutos, estamos fora da casa e eu reconheço como o casarão abandonado da rua dos Alfeneiros, quando eu era pequeno todos tinham medo de passar na frente, diziam que era a morada de um senhor sobrenatural que nunca estava em casa.

— De quem é essa casa?- Questiono acelerando meus passos para ficar em seu lado já que ele anda rápido.

— Minha.- Ele fala e eu paro no mesmo instante espantado.

— Então você é o morcego sobrenatural que vive no casarão abandonado?- Questiono surpreso ainda parado no meio da rua, ele para onde já está a alguns passos de mim e se vira para me encarar arqueando uma sobrancelha.

Princesa mestiça 2Onde histórias criam vida. Descubra agora