Capítulo 26

199 4 0
                                    

POV (Draco):

Espero ansiosamente pelo meu pai, estou sentado em minha cama, não demora muito para ele entrar e trancar a porta, respiro fundo ele me encara seriamente, suspiro pesado e ele cruza os braços me encarando em total silêncio. respiro fundo, ele ficar calado é bem pior do que já entrar aqui me xingando.

— Quando você vai tomar jeito em Draco?

Abaixo minha cabeça com o início de seu sermão, papai tem uma política muito severa sobre drogas e eu sempre soube disso.

— Eu só queria provar...

Ele riu sem humor e eu engulo em seco.

— Não minta para mim rapaz!

Estremeço com seu grito.

— Você pode fazer de besta quem você quiser, mas eu não. Você acha mesmo que eu vou acreditar que essa era primeira vez que você estava consumindo essas coisas?!
Suspiro pesado ainda de cabeça baixa.

— Pai...

— Olhe para mim Draco Lucius. -Respiro fundo e lhe olho nos olhos, e no mesmo instante me sinto super mal por ver no seu olhar que ele está muito decepcionado comigo.

Sinto meus olhos marejados, eu sei que não sou a melhor pessoa do mundo, mas eu odeio acima de qualquer coisa deixar meu pai desapontado comigo.

— Pai desculpa, eu não pensei no momento, mas acontece que eu sou jovem e ... -Tento procurar alguma justificativa para os meus atos, papai apenas me olha e senta ao meu lado.

— Você não passa de uma criança Draco, eu não quero você mexendo com essas porcarias, isso no seu organismo fará loucuras.

Suspiro pesado, odeio quando ele vem com esse papo de criança.

— Criança que já pode fazer outra. -brinco para tentar descontrair o momento, mas o que ganha é uma palmada dolorida em minha cocha.

— Isso não é hora para brincadeira, quanto mais uma brincadeira dessa.

Rapidamente aliso minha coxa, papai me olha e aponta para a sua frente, respiro fundo e obedeço sabendo que não tenho muita escolha.

— Você é uma criança Draco e não tem idade nenhuma para estar tentando produzir outra. -Coro rapidamente com suas palavras e ele leva suas mãos até o botão da minha calça do uniforme.

— Pai... -reclamo, eu poderia muito bem fazer isso, mas sei que ele está mostrando o seu ponto de que não passo de um pirralho.

— Calado, calado Draco. -Concordo com a cabeça e deixo uma lágrima silenciosa escorrer pelo meu rosto, isso é tão vergonhoso!!

Papai abaixa o zíper e desce minha calça preta do uniforme até minhas coxas, me deixando a sua vista com uma cueca box azul marinho, ele abaixa e eu coro rapidamente por ficar com minhas "vergonhas" à mostra, papai revira os olhos e me derruba de bruços em seu colo.

— Espero que essa seja a última vez que você colocou aquela merda na boca, porque eu juro Draco que se você começar usar essas porcarias eu te mando para uma clínica de reabilitação na América. Você me entendeu?

Concordo com a cabeça e ele já me dá uma palmada forte.

PLASS

— Quero uma resposta verbal, meu filho.

— Sim, sim senhor.

Papai levanta sua mão e sem demora alguma começa acertar inúmeras palmadas fortes e dolorosas em minhas nádegas.

Princesa mestiça 2Onde histórias criam vida. Descubra agora