A ʟᴜᴢ ʀᴇғʟᴇᴛɪᴜ ᴅɪʀᴇᴛᴀᴍᴇɴᴛᴇ ɴᴏ ʀᴏsᴛᴏ do Hugo, se fosse a luz do sol ele não teria soltado um murmúrio xingando a pessoa que acendeu a luz do cômodo. Era a luz da lâmpada de quaisquer lugar que estivesse dormindo, mal tinha noção de onde estava ao mesmo tempo que tinha à mínima idéia de que talvez estivesse em um quarto. Que puta dor de cabeça, reclamou. Para Hugo "acordar" teve que piscar algumas vezes e se acostumar com a luz. Foi quando ele viu sua namorada — ia começar a ser depois do jantar que faria. Seu rosto que parecia ter sempre um ar de provocação quando ele a olhava, estava molhado. Ela estava chorando. Hugo ia perguntar o porquê, mas nem bastou dizer depois de seguir o olhar dela para o lado direito do colchão. A mulher nua do seu lado era um grande motivo.
Não existia opções de escolha, não havia tempo suficiente para Hugo pensar em um jeito de mostrar a verdade para ela depois do que acabou de ver. Já que Hugo não sabia a verdade. Ele era mesmo um canalha. Mas dessa vez realmente não tinha culpa, bom, era o que pensava. Mal se lembrava do que aconteceu além das três taças que tinha bebido. Não se lembrava de ter falado com nenhuma mulher.
Merda. Que puta de uma merda. Dizia à si mesmo a toda hora, apesar disso Hugo nem se levantou da cama. Seu tórax e seu pênis estavam tampados apenas pelo cobertor e aquela outra mulher ainda estava deitada ao seu lado abraçada. Enquanto à quem Hugo jurava amar ia embora ao ver ele com outra.
Podia até parecer mentira para quem visse de fora, mas Hugo estava certo que não se lembrava de nada ou como sua cueca foi tirada, principalmente de onde aquela mulher apareceu. E ele estava meio lento. Um riso soou de sua garganta, estava em um estado sonolento, ainda assim apavorado. Não sabia explicar porquê estava rindo, amanhã ou mais tarde ele saberia. Com toda certeza ele não ia ficar apenas puto.
— Porra. — disse se levantando, a mulher desconhecida se remexeu na cama tentando abraça-lo para fazê-lo ficar. Hugo havia jurado à si mesmo que não à faria sofrer, não depois do que aconteceu com ela por sua culpa.
Talvez houvesse tempo de se vestir, encontrar com ela antes de pegar o táxi e se explicar. Ou tentar fazer isso. A mulher murmurrou alguma coisa.
— Engomadinho, por que não me mostra um pouco mais o seu lado selvagem como fez ontem? — a mulher se senta na cama, sem fazer menção de se cobrir com o lençol.
Ignorando ela, terminou de se vestir e correu para fora do hotel, mas já era tarde Vicky não estava mais ali.
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Apaixonados - Saga Andrade [Pausada]
RomansaVictoria, é uma jovem de 22 anos que está determinada a superar as inseguranças causadas pelo bullying constante de seu pai em relação ao seu peso. Em busca de um recomeço, ela recebe a oportunidade de trabalhar na empresa de engenharia da família A...