°CAP° LI

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🌑
Laynne

Lay: Até que ele vale a pena.ㅡ comentei os Louis revirou os olhos.

Louis: Filho da puta quase me matou...ㅡ murmurou comendo um pouco do sanduícheㅡ Preciso fazer um inferno na vida dele.

Lay: Por que?

Ele me olhou com tédio e suspirou.

Louis: Ele teve coragem de matar o próprio pai, Laynne.ㅡ Arregalei os olhos ㅡ Tudo por causa daquela garota.

Lay: Então ele ama ela de verdade...ㅡ soltei e ele riu.

Louis: Você ainda tem dúvidas? Henrique é uma homem sem sentimentos, não sei como gostou dela.

Ele era muito bonito, faria gosto dormir com ele.

Louis: Ele falou o que pra tu na praça?

Lay: Eu falei que estava perdida, e depois fingi conhecer ele de longe. Falei o meu nome,  pedi desculpas pelas fotos, falando que eram para outra pessoa.

Louis: E ele?

Lay: Ele foi educado, e disse que era casado.ㅡ falei brincando com as unhas.

Louis sorriu de lado.

Louis: Se não fosse por você eu estaria morto agora... Para a nossa sorte, ele não chegou a te conhecer.

E foi mesmo. Eu entrei depois que ele estava em Dubai, segundo Louis.

Fiz parte do trabalho de Thomas, e me envolvi com Louis.

No dia do atentado, encontrei ele toda ensanguentado. Levei ele para o hospital, e por sorte Louis não morreu.

Se o tiro tivesse pego uns milímetros mais para a esquerda, ele estaria morto agora.

Lay: Pois é, tu me deve uma grana agora.

Louis: Eu sei gatinha... Tô te falando que esse plano vai dar certo. Vamos retirar uma boa grana de Henrique.

Lay: Vai fazer nada com a criança não né Louis?

Louis: Não, bem que eu queria... Mas vai ser só um susto.

Lay: E a garota?

Ele me olhou e sorriu malicioso.

Lay: Não Louis! Eu não gosto disso...

Louis: Henrique tem que sofrer Laynne. Um trauma na vida de Luana, e pronto.

Neguei com a cabeça.

Lay: Estupro é coisa séria.

Louis: Ela é vagabunda.ㅡ revirou os olhos ㅡ Ele não me achando já tá de bom tamanho.

Suspirei passando a mão pelo rosto.

Lay: Não faz parte do plano.

Louis: E eu não posso me divertir? Eu hein Laynne, fica na tua.

Lay: Não, ou eu desisto aqui mesmo.

Ele revirou os e eu bebi um pouco do meu nescau.

Louis: Tu vai fazer tudo certinho, que dá certo. Uma suposta traição vai ser o primeiro passo.

Lay: E ele não faz por vontade própria?

Louis: Acho que não... Henrique não iria trair Luana assim.

Dei de ombros.

Lay: Ele deve achar que ela está louca.ㅡ falei rindo e ele começou à rir também.

Louis: Bora dá uma olhada pelo shopping, com cuidado, e vazar daqui.

Concordei e nos levantamos indo para o estacionamento.

Descendo, acabei avistando a garota, ela estava sozinha e no celular.

Lay: Olha lá Louis!

Ele olhou para a ela e já estava pronto para ir até lá, mas eu o puxei pelo braço assim que vi Henrique sair do carro.

Ele começaram à discutir, e eu procurei o menino com os olhos.

Lay: Cadê a criança?

Louis: No carro, e tá aberto.

Lay: É seguro ir até lá?

Louis: Não, eles estão muito perto, o menino deve estar na cadeirinha.

Lay: É difícil ver ele sozinho.

Louis: Temos que saber esperar Laynne, criança se encanta com comida ou brinquedo.

Ficamos calados atrás do carro, e a garota deu às costas para Henrique entrando em um outro carro.

Lay: Vamos seguir ela?

Louis: Sim.

Henrique passou a mão pelo rosto, e voltou para o carro saindo.

Entramos no nosso, e Louis foi seguindo o carro. Ela desceu em uma casa grande, e ficou do lado de fora batendo na porta.

Uma outra moça apareceu e elas entraram.

Louis: Vamos ficar atentos para quando ela for embora, encontrarmos a casa deles.

Lay:: Então por que não seguiu o Henrique?

Louis: Henrique é esperto, tenho medo dele descobrir.

Segurei a risada, Louis era frouxo.

Lay: Vai demorar Louis! ㅡ reclamei.

Louis: Nasceu de sete meses foi Laynne? Porra, tem paciência!

Revirei os olhos me encostando no banco. Isso iria ser difícil...






O Segredo ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora