°CAP° IV

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🌑

Tempos atrás...

ㅡ Senhor, tem uma moça querendo falar com o chefe.

Henrique: Sabe quais são as regras, mande ela ir embora, ou fale com Louis.

ㅡ Eu avisei que ninguém podia falar com o senhor, mas ela arranhou todos os seguranças e...

Fiz um sinal com a mão para que ele parece de falar. Levantei chegando bem perto do seu rosto e o mesmo ficou com o olhar fixo para o chão.

Henrique: Não consegue lidar com uma garota?ㅡ Arqueei uma sobrancelha Hoje é o seu dia de sorte. Saia daqui, e manda a menina entrar.

Ele fez que sim saindo.

Fui até a janela apreciando a linda paisagem. Na verdade mal podia ver as ruas lá em baixo. Tinha o azul do mar, e as nuvens atrapalhando minha visão.

Escutei passos se aproximarem e previ que fosse a garota.

Henrique: O que quer?ㅡ Falei me virando e vendo uma uma jovem de cabelos ondulados, curtos, e um corpo curvilíneo. Analisei bem, e percebi o quanto era ela bonita.

Quadril largo, pele avermelhada provavelmente pelo cansaço. Olhos amendoados e verdes que grudavam qualquer um neles.

ㅡ É.. Eu preciso de ajuda.

Henrique: Lugar errado mocinha.

Ela suspirou me entregando um papel com a assinatura de Karl. Li e ele pedia para empregar a garota. Com certeza era alguma amante dele.

Suspirei voltando a olhar pra moça.

ㅡ Meu nome...

Henrique: Eu não trabalho com nomes. Aqui você vai ter outro.ㅡ Interrompi ㅡ Por que quer esse emprego?

ㅡ Karl disse que eu ganharia melhor, e ele viria aqui me visitar.

Soltei uma risada irônica.

Henrique: Óbvio, ele sempre vem aqui.ㅡ Coloquei um pouco de whisky no copo ㅡ Bom, eu vou te empregar. Você se encaixa perfeitamente... E Karl é um amigo muito querido do meu pai.

Ela ficou quieta e engoliu em seco.

Henrique: Procure pelo Louis, e mande ele te ensinar as regras. Não me interrompa mais, e nem passe informações sobre isso, ou será morta.ㅡ Vi ela ficar tensa enquanto eu batia meus anéis no copo ㅡ Já pode ir.

Ela fez que sim e saiu passando pela porta.

Eu não era de ficar com as funcionárias, mas ela seria uma boa aventura. Fechei a porta e voltei para minha cadeira assinando alguns papéis.

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🌑
A

tualmente...

Abri os olhos sentindo alguém me encher de beijo pelo pescoço. Levantei rapidamente checando o relógio

Mila me olhou assustada, e cobriu seus seios expostos.

Henrique: Caralho, tô muito atrasado!ㅡ Fui para o banheiro sem dizer nada .

Assim que saí já vestido e pronto, vi ela observar o teto, sem dizer nada.

Fui até a porta até escutar ela me chamar.

Mila: Não tem nenhum dia de folga?!

Henrique: Isso não é folga nem pra você, está trabalhando.

Mila: Trabalhando?! Estou fodendo com meu próprio chefe.

Sorri de lado respirando fundo.

Henrique: Você ganha de todas as formas.

Ela semicerrou os olhos extremamente irrita. Mas não podia falar nada, porque era verdade. Eu dava tudo que ela precisava, além de Karl,que bancava todas as despesas dela.

Eu apenas completava com presentes caros, já que ela estava quebrando uma regra, por transar comigo. Mila é a exclusiva de Karl... Mas o que eu posso fazer? Ela sabia transar, e era bonita. No final os dois saíam ganhando.

Eu relaxando e ela pegando o chefe, o prefeito, e sendo paparicada.

Abri a porta e saí indo para o meu escritório.

Assim que cheguei vi Thomas, meu pai, encarando uma obra de arte na parede. Assim que ele percebeu minha presença sorriu mas se fechou rapidamente.

Thomas: Onde você estava?!

Henrique: Em paz. Longe desses problemas irritantes.ㅡ resmunguei pegando algumas pastas sobre a mesa ㅡ O que é isso?

Thomas: A taxa da faculdade do seu irmão. Você vai pagar esse mês.

Revirei os olhos.

Henrique: Adam deveria trabalhar aqui, ou pagar com a sua própria mesada.

Thomas: Isso é para você aprende a não bater no seu irmão Henrique.

Sorri fraco lembrando do momento.

Thomas: Isso não é brincadeira. Você deveria dar exemplo ao seu irmão mais novo.ㅡ Falou me fazendo revirar o olhos.

Henrique: O senhor trata ele como uma criança. Adam tem 23 anos!

Thomas suspirou negando com a cabeça.

Thomas: Ele não é como você meu filho,sabe que Adam tem muita à aprender.

Fiquei quieto. Pelo menos meu pai reconhecia. Eu poderia ser um juíz ou algo do tipo, mas ele me colocou para administrar esse negócio desde os 20 anos.

Me arrependo? Não, porque sou bilionário graças a isso. E Adam poderia ser a mesma coisa, mas ele não tem responsabilidade e ainda é um moleque.

Sou mais velho que ele dois anos, e durante todos esse tempo a gente se odeia.

Henrique: Tá bom, pai. Depois eu vou lá, só preciso de tempo.

Thomas: Não esqueça.

Fiz que sim com a cabeça e ele sorriu orgulhoso saindo da sala. Suspirei, me jogando na cadeira e passando a mão pela cabeça. Eu estava com uma puta dor.

Agora era noite, e o salão de festas ia abrir, mas eu não aguentaria ficar aqui mais tempo.

Telefonei para Louis e pedi para que ele avisasse ao meu pai que eu estava me sentindo mal, e iria pra casa. Nesse caso ele ficaria no comando, e eu mais tranquilo.

Desci entrando em meu carro, e lembrei q as chaves na minha casa ficou com Carla.

Eu teria que ir lá ainda.

Assim que estacionei o carro, vi uma garota que me deixou intrigado. Ela se parecia com Mila, mas era mais nova, com as bochechas avermelhadas e com um semblante sério.

Seus também estavam olhos marejados, e eu acho que ela nem percebeu pois fixou seu olhar no carro.

Saí do mesmo observando a garota encantadora, e ela se apressou subindo na moto e dando partida.




O Segredo ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora