Toph decidiu fugir pela tarde, novamente. A garota não aguentava mais se manter presa pela sua família, ela buscava por aventuras e liberdade, adorava testar o quão era forte e que não precisava dos cuidado de ninguém para se virar sozinha. Toph era capaz de enfrentar quem ela quisesse mesmo sendo cega, suas habilidades na dobra da terra, a ajuda a enxergar muito mais do que qualquer um.
- Bumi, eu estou tão cansada de minha família me prender por minha proteção. — Resmungou. — Quando é que eles vão entender que eu sei me virar sozinha?
- Tenha paciência Toph, eles só querem o seu bem.
- Meu bem? E o que tem de "bem" em me manter igual um animal em uma jaula? — Revirou os olhos. — Tô fora! — Pegou uma pedra qualquer, a tacando com toda força na água.Bumi a olhava enquanto mantinha um leve sorriso em seus lábios, ele sabia muito bem do que a garota era capaz e do quão ela era forte o suficiente para viver sozinha. Mas o reino só queria protege-lá, e Bumi não podia fazer nada a respeito, ele era somente um velho amigo dela.
- Senhorita Toph, tem um amigo te esperando. — Sung.
- Amigo? — Franziu o cenho. — Desde quando tenho amigo?
- Achei que fôssemos amigos. — Aang ditou animado como sempre. — Bumi! — Correu o abraçando fortemente.
- Aang. Como está meu amigo?
- Bom.. — Se afastou coçando sua nuca. — Eu não ando na melhor situação, mas sei que pode melhorar.
- Hmm.. Eu entendo. — Sorriu. — Deixarei vocês conversarem. — Se despediu e saiu.Toph se sentou no chão, esperando que Aang dissesse o que ele queria.
- Toph. — Se sentou ao seu lado. — No dia do festival, eu pude perceber que cada reino tem uma história diferente de como a guerra aconteceu.
- Achei que eu fui a única inteligente. — Ironizou.
- Eu já ouvi a história do reino da terra, do ar, e só falta da água e do fogo. — Suspirou pensativo. — Eu sei que tudo isso pode acabar! Eu quero mudar isso tudo, mas eu preciso da sua ajuda..Um silêncio se formou, Toph não sabia como reagir a isso. Aang? Precisando da minha ajuda? Ele só poderia estar maluco.
- E o que acha que eu poderia fazer? Prendê-los em um cubo gigante de terra até se perdoarem? Ou ameaçar esmaga-los? — Ironizou novamente.
- Aan... não era bem isso que eu estava pensando. — Coçou a nuca. — Mas se juntarmos pelo menos uma pessoa de cada nação e saber das histórias. Assim será mais fácil de tentar fazer com que a paz se emane.
- Sei não em o cabeça de vento.
- Toph.. eu sei o quanto quer liberdade. Também sei que tudo isso começou desde que a primeira guerra ocorreu. Se conseguirmos isso, as coisas podem voltar ao normal. Você será livre e todos estariam em harmonia. Sem morte, sem destruição.Era realmente uma boa ideia, Toph começou a se animar com a ideia de Aang, afinal, estaria envolvendo a liberdade dela, o que ela tanto queria.
- Está bem, eu topo! — Se levantou.
- Então.. eu acho que iremos hoje mesmo. — Riu nervoso. — Eu fugi. Provavelmente Gyatso e os outros monges devem estar me procurando.
- Então vamos agora!
- Agora? Não vai falar com sua família?
- Você falou com a sua?Aang parou para pensar, e realmente ela estava certa mesmo estando errada, afinal, Aang serviu de exemplo para ela fazer o mesmo.
- Então, cabeça de vento. Aonde vamos?
- Vamos atrás da Katara e...OBS: Esse é bem curtinho mesmo, era mais para contar um pouco sobre Toph. Obrigada por ler <33
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O amor indesejado
RomanceDepois da última guerra, ninguém sabe realmente qual nação foi a culpada, parece que todas tem uma história diferente a contar. Sera que foi a nação do fogo? Tribo da água? Reino da terra? Nômades do ar? O que se torna pior nessa situação? Toda...