Gays de Férias - Haikyuu!!

CAPÍTULO 16

Capítulo novo, espero que gostem <3

...

Todos na casa estavam fazendo nada, cada um pro seu canto.

Kenma e Kuroo estavam sentados no sofá um ao lado do outro, jogando um jogo que Kenma havia comprado no shopping e insistira para Tetsuro testar com ele.

Akaashi e Bokuto até jogaram com eles, mas em algum momento o moreno perdeu a paciência por só perder para Kenma e desistiu, subindo bravo para o quarto dizendo que ia ler para passar o estresse. Bokuto foi atrás já que também só perdia.

Kenma parecia concentrado no jogo mas na verdade sua cabeça estava viajando, como sempre acontecia quando ficava sozinho com Kuroo. O loiro as vezes olhava pra ele por rabo de olho e a língua coçava para perguntar o que o está incomodando faz dias.

Mas não sabia como abordar o assunto.

Não queria parecer fuxiqueiro, pelo menos não na vida de Kuroo. Achava que se perguntasse seria incômodo ou desconfortável, mas sentia que se não perguntasse poderia ter um colapso.

Conversou com Yaku e ele obrigou Lev a conta-lo tudo sobre a vida da irmã, desde o que ela fazia durante o dia até os possíveis namorados que ela poderia ter. O Haiba achou estranho, claro. O interesse repetino do líbero em sua irmã também o incomodou, visto que esse pensou que Yaku queria que rolasse alguma coisa entre ele e Alisa.

Pfft, Yaku e Alisa? Nada a ver.

No fim acabaram não descobrindo nada, já que Lev não tinha nenhuma informação de que a irmã poderia estar se envolvendo com alguém. Para ele a irmã era tão encalhada quanto ele próprio.

Yaku aconselhou então Kenma a conversar com Kuroo, até porque quem seria melhor do que o moreno para responder as dúvidas sobre si mesmo?

Kenma chegará a conclusão que iria fazer isso, só não sabia quando.

– Fala. – A voz de Kuroo o acordou.

Kenma olhou pra ele confuso, ainda mexendo nos controles.

– Falar o que?

– O que tá te incomodando. – Kenma já ia dizer que não tinha nada o incomodando, mas Kuroo levantou um dedo. – Não, não diga que não é nada, eu te conheço. Você tá inquieto, não para de mexer a perna, toda hora passa as mãos no cabelo e está horrível nessa partida.

As vezes ter alguém tão próximo de si é um porre. Kozume olhou pra tela e continuou jogando, não confiante de nada. Kuroo pausou o jogo.

– Kenma. – Chamou. – Eu sou seu melhor amigo, você pode confiar em mim, ok?

O loiro fechou os olhos, odiava quando ele falava assim, odiava muito porque nunca conseguia esconder algo dele quando dizia isso.

– Não, é só que... – O moreno olhou pra ele, incentivando a continuar. – Você me conta tudo, certo?

Kuroo junto as sobrancelhas.

– Te conto até quando tô encalhado.

– E se me permite dizer é uma informação muito desnecessária. – Kenma repreende. – Como você acha que eu me sinto quando chega uma mensagem sua as duas da manhã dizendo que não está conseguindo cagar?

Kuroo dá de ombros.

– Não mandei você entrar na lista de melhor amigo.

– Você tem o Bokuto, por que não manda pra ele?

– Porque pra ele eu mando foto.

– Você manda foto sua no vaso pro Bokuto?

Kuroo olha pra ele como se fosse a coisa mais normal do mundo.