CAPÍTULO 17

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Oi, capítulo novo, espero que gostem <3

...

Iwaizumi estava deitado assistindo filme quando alguém bateu na porta – ou melhor, esmurrou a porta.

Tomou um susto com o barulho repetino e se moveu, tirando Oikawa que dormia em cima de si com cuidado para não o acordar.

Foi até a porta e abriu, vendo um Kuroo com os braços cruzados e a cara carrancuda.

– ???? – Hajime não disse nada, só esperou que ele falasse.

– Cadê o Oikawa? – Olhou pra dentro do quarto. – Eu vou matar aquele arrombado.

Iwaizumi levantou a mão impedindo ele de entrar no quarto e bocejou, fechando a porta e ficando do lado de fora.

– Motivo? – Queria saber a razão dele estar tão irritado.

– Por que caralhos ele convidou a porra do Daishou pra passar as férias aqui? – Ele estava prestes a explodir.

Iwa lembrou do que estava para chegar e imaginou que ele já havia chegado, visto que Kuroo estava puto da vida. Só na entendeu o porquê.

– Ah, isso. – Ele passou a mão no cabelo. – Encontramos com ele no shopping.

– E decidiram que seria uma ótima ideia chamar ele para morar aqui, é?

– Sim, não, na verdade Oikawa decidiu isso. – Falou. – Você sabe, coração dele é igual de mãe, tem espaço pra todos.

Kuroo fechou mais a cara, se é que era possível.

– Eu vou matar ele. – Repetiu e tentou entrar de novo. – Deixa eu passar!

Hajime impediu ele de novo, parando em frente a porta.

– Não, ele tá dormindo.

– E eu com isso?

– E eu com isso? – Iwaizumi devolveu a pergunta. – Não posso fazer nada se você está estressado com sei lá o que.

Kuroo passou as mãos no cabelo nervoso. Iwa suspirou.

– Tudo bem, espere lá em baixo. – Falou por fim e se virou, abrindo a porta. – Vou acordá-lo.

Kuroo se deu por vencido e desceu, Hajime entrou pra dentro do quarto.

Foi até a cama e desligou a tv que ainda passava o filme, que ele já nem sabia mais o que estava acontecendo. Olhou Tooru que dormia de bruços na cama e puxou a coberta de cima dele, revelando o tronco nu e a bunda coberta por uma cueca box.

Subiu em cima dele e posicionou os braços ao lado do corpo estendido, depositando um beijo por cima da marca que deixará no pescoço algumas horas atrás.

– Oikawa. – Chamou.

Tooru nem se mexeu na cama. Ele tinha ouvido seu nome ser chamado, claro, mas não queria acordar, não queria abrir os olhos, não queria fazer nada.

– Eu sei que você tá me ouvindo. – Iwa falou. – Vamos, acorde.

Cutucou a barriga dele com a ponta do indicador sabendo que isso irritava e Oikawa se virou por baixo dele, escondendo o rosto nos travesseiros e afastando a mão de si.

Iwaizumi deu um beijo em sua nuca, depois em seu ombro, depois desceu pelas costas até chegar a bunda, onde deu uma mordida forte, fazendo Oikawa tentar lhe meter um chute e se virar na cama de barriga pra cima, abrindo os olhos.

– Iwa-chan! – Reclamou. – Eu já disse para deixar minha bunda de grilo em paz!

Iwa riu e subiu, ficando cara a cara com ele.

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