Black Swan

35

Olá amores! Tudo bem? Mais um capítulo quentinho saído do forno para vocês! Espero que gostem! Beijos! Hoje o capítulo é meio pesadinho...

Boa leitura!!

***

Dae-Ho nunca percebeu que quem desgraçava sua própria vida enquanto atormentava os outros, era ele mesmo. Sempre procurando algum coitado para culpar, pois sua vida nunca ia para frente.

Quando ele tinha 15 anos, era um garoto rebelde e violento, odiava animais, e sempre estava maltratando os pequenos animais que via pela frente. Seu pai não dava um pingo de valor em si, ignorava o pobre garoto que fazia de tudo para chamar atenção do pai, que glorificava seu irmão mais velho Il-Seong.

O ódio crescia dentro daquela criança de certa forma, que ninguém percebeu que de uma forma para chamar atenção ele trocou os remédio de sua mãe, para que ela passasse mal e ele fosse o seu salvador. Sua ideia era tão infantil na fútil tentativa de chamar atenção que seu plano não saiu como planejado.

A mãe de Dae-Ho já era uma mulher mais velha, suas vistas já eram bem embaçadas e nem notou a diferença nos comprimidos. Não se passou meia hora e a senhora se encontrava no chão com uma faca na mão, estava se preparando para fazer o almoço quando colapsou. Sem forças para chamar alguém, Dae-Ho chegou feliz vendo sua mãe lamentavelmente caída ao chão, fora de si.

_ Omma? _ Dae-Ho disse com um sorriso nos lábios, ele se abaixou e colocou a cabeça de sua Omma em seu colo, pegou a faca e passou a ponta pela língua. Seu rosto se transformou, era como se um demônio o tivesse possuído. Vozes passavam pela sua cabeça como "Fure-a!", "Acerte ela!". Ele sorria como um demônio.

A faca fina e bem afiada foi acertada no estômago da senhora, que só deu tempo de abrir os olhos e ver seu filho amado sorrindo como o diabo. Lágrimas rolavam dos olhos de ambos, mas não sabia se as lágrimas de Dae-Ho eram de tristeza ou felicidade. Nem ele mesmo sabia, apenas sorria.

A mulher que já estava mole, perdeu todos os sentidos no colo do filho. Quando ela já estava sem vida, Dae-Ho fechou o semblante, e as lágrimas ainda escorriam pelos seus olhos.

_ Appa! Appa!_ Dae-ho gritava, e seu appa apareceu na porta desesperado junto com seu irmão mais velho, vendo sua mulher amada no chão completamente ensanguentada.

_ Salang! Amor!_ o homem mais velho se ajoelhou ao lado da amada e chorava a chamando, Il-Seong não tinha reação, ele tampou a mão com a boca e observava seu pai abraçado com o corpo sem vida de sua mãe.

Dae-Ho sentiu vontade de gargalhar, mas guardou isso para si, e agiu como um garoto chorão. Il-Seong se responsabilizou por cuidar do corpo da mãe. Chamou a ANPC (IML) pare recolher o corpo. Seu pai estava abalado, o homem que já era desconfiado parecia ainda mais paranoico.

O filho mais novo gostando do resultado, já estava pensando o que faria depois. O corpo da bela mulher foi cremado, e suas cinzas foram jogadas no templo Beomeosa. Senhor Park todos os anos ia visitar o templo e dava ótimas ofertas para manter a alma de sua mulher em paz. O coitado não sabia que criava o assassino de sua amada.

Com os anos, Dae-Ho se tornou uma pessoa mais manipuladora, ele não precisava de muito, uma conversa ele conseguia fazer a pessoa desejar a morte. Foi quando ele encontrou Yuna, uma mulher tão bela, delicada e seu sorriso iluminava o dia de qualquer um. Mas Dae-Ho não via Yuna como uma mulher comum, ela se parecia muito sua mãe.

Eles conversaram um pouco depois de terem se esbarrado em um restaurante, e marcaram de se encontrar de novo. Acabou se tornando um relacionamento, infiel da parte de Dae-Ho. Yuna engravidou, isso fez com que Park mais novo se casasse. Seu pai tinha lhe expulsado de casa deixando somente seu irmão mais velho ao seu lado.