Fernando Baby (Romance Gay)

Sexto Capítulo ♡

FERNANDO

Meses depois...

Já havia se passado um certo tempo desde do meu encontro com David e Gabriel, eles até tentaram me levar para sair mais algumas vezes mas, meu pai estava irredutível a deixar, o máximo era ficar aqui em casa assistindo algo, ou brincando de algo.

Passei a estudar em casa, estava tendo alguns problemas na escola, nada demais, às vezes eu entrava no meu mundinho no meio da aula, e todos me ajudavam bastante pois sabiam como funcionava, mas, por ordem da psicóloga, era melhor assim. Hoje eu não estou no meu mundinho por sinal, confesso que eu não sei dizer quais os dias eu prefiro, é a minha vida e eu gosto dela por completo.

Parei meu dever enquanto a cabeça me levou para aqueles dois, faz umas duas semanas que eu não os vi e confesso que estou com saudades, eles são tão carinhosos comigo, me apresentaram o Pietro que é um amigo muito legal, será que meus pais deixariam eu sair com os irmãos e o Pietro?
Ah, o olhar do pai dele (Felipe) sempre me deixou meio assim, nos vimos só uma vez e confesso que foi bem estranho, não sei decifrar aquele olhar.

Depois de um tempo, terminei meu dever, tomei um banho, e como estava frio resolvi colocar uma meia calça bem grossinha, um conjunto de moletom azul bebe com ursinhos e coloquei um vans no pé na mesma cor dos ursinhos que era marrom claro. Desci para almoçar e só minha mãe estava em casa já que meu pai estava trabalhando, melhor assim... a fera pode ser domada melhor. risos.
Abracei minha mãe por trás e ela tomou um sustinho.

Catarina:- Ei bebe, você me assustou!
Ri dela e ela se virou de frente pra mim
-Então, mommy, eu pensei que...
-Pensou que? ela disse com um olhar sugestivo.
-Eu poderia sair com os rapazes e o Pietro, mas eu juro que... (fui interrompido)
-Você sabe que seu pai está no nosso pé, meu amor.
-Tudo bem, mãe. eu a chamava assim quando estava um pouco chateado com algo, e ela basicamente sabia mesmo nos meus dias especiais ou normais eu só a chamo mommy/momi.
- Nada disso de mãe, viu? Eu vou ver ligar pro seu pai e ver se o David e Gabriel estão liberados ok?
-Oba, você é a melhor, obrigado! Te amo. disse abraçando ela e logo fui retribuído com um abraço carinhoso.
-Eu também te amo, agora almoçar viu?

Após almoçar, eu fui para a sala mexer um pouco no computador, estava assistindo meu anime favorito, Yuri!! on ice. Minha mãe apareceu dizendo que meu pai até tinha liberado mas que os meninos não estavam retornando a ligação, confesso que naquele momento muitas coisas começaram a passar na minha cabeça, se eles estavam me evitando, ou se tinham arrumado companhia melhor para eles,se estavam bem e foi quando nem percebi mais estava chorando, tentei parar a qualquer custo mais não conseguia, de repente minha visão ficou toda clara, deitei, e comecei a esvaziar a mente... o choro havia cessado, coloquei o dedo na boca e dormir...

Catarina que até então estava no jardim, foi até a sala ver como o filho estava, chegando lá viu o menor dormindo com o dedo na boca e já sabia que o filho estava em seus momentos, ou quase nele. Ela pegou uma coberta, tirou o computador de perto dele e colocou o cobertor deixando Fernando bem quentinho no sofá. Ela tentou ligar novamente para Gabriel e David e nada...

1 hora depois, Fernando ainda dormia, e foi quando a mãe foi acordar o mesmo para ver se estava tudo bem. Quando ela chegou perto viu a testa do menor quente e já estava febril, ela pegou o termômetro só para confirmar, sem ao menos pensar, pegou o celular e ligou para o Doutor que cuidava de Fernando.
Momentos depois Fernando começou a tremer mesmo debaixo das cobertas e carinho da mãe.
Catarina:- Filho? Ei, vamos acordar... tentava a mãe acordar o filho calmamente
Fernando:- Mommy, neném dodói ... abriu os olhos marejados
Catarina:- Já chamei o médico,meu amor. Aconteceu algo?
Fernando:- Fer... Fernando chorou mommy, desculpa. falou e já estava chorando muito de novo.
Catarina:- Calminha, meu bem, quer me contar por que? Se chorar muito a mamãe não vai entender. disse tentando controlar a situação, mas seu coração estava do tamanho de um grão de feijão se brincasse.
Fernando:- Chorou porque... sente falta do Biel e Di.. eles não querem baby momi?
Catarina se espantou naquele momento mas não deixou transparecer, seu filho chorava por saudade, estava doente por saudade... E ainda chamava os maiores de apelidos que ela nem sequer imaginava.
- Meu amor, lógico que sim, talvez eles estejam ocupados trabalhando. Vamos fazer assim, olha pra mãe. - disse enquanto erguia o queixinho de Fernando pra ela. - Vamos esperar o médico vir, te medicar, e aí a gente pode ir ver eles no trabalho, que tal?
Fernando se acalmou um pouco, sua mãe limpou as lágrimas insistentes do rostinho do menor
: - Tá bom mommy... se encaixou no pescoço da mãe.