Começou do nada, e do nada se tornou tudo - Tom Riddle

Família

NARRADORA ON

Enfim chegou. Hoje é o dia em que S/n irá pra casa. Na noite anterior, ela prometeu para os seus amigos que faria de tudo para ficar bem nesse meio tempo e iria voltar para Hogwarts depois.

Bem, ela falou, mas nem ela mesma sabe se é isso que vai fazer. Sua cabeça ainda está uma confusão. Tudo que mais quer é dar um tempo desse mundo e principalmente ficar o mais longe possível de Tom, não quer vê-lo nem pintado de ouro.

......

S/n acordou cedo, pegou sua mochila, se despediu dos seus amigos e saiu de Hogwarts o mais discreta possível, queria ter certeza de que não veria Tom em algum momento.
.......

Já estava no mundo trouxa, estava no caminho até sua casa. Andava o mais rápido que conseguia, mal podia esperar para ver sua amada família. Estava tão animada com o fato de rever sua família que naquele momento nem estava lembrando de Tom e de tudo mais que aconteceu.

Enquanto andava, se concentrava em apreciar aquele ambiente que não via a muito tempo; As folhas das árvores balançando com o vento, as plantas coloridas em alguns jardins que tinha pela rua onde passava, os animais domésticos que faziam um passeio na praça com os seus donos... Ah, como havia sentido saudades daquele lugar...

Quando chegou perto da sua casa, ela foi reconhecida por algumas pessoas que a comprimentaram e a deram as boas vindas de volta, S/n agradeceu com um sorriso e entrou no quintal da sua casa.

Chegou, abriu a porta da casa e entrou. Estava tudo escuro e silencioso, parecia que não havia ninguém em casa.

– Pai? Mãe? — chamou pelos pais — Samuel? — chamou pelo irmão que também não respondeu. Acendeu a luz da sala e jogou a mochila no sofá. Olhou em volta. O sentimento de aconchego preencheu o seu coração, deu um sorriso satisfeito, mas logo desfez quando ninguém a respondeu — Tem alguém em casa?

Começou a andar pela casa e nada de alguém aparecer. Subiu as escadas e foi até os quartos e nada, então resolveu ir até a cozinha, quando chegou, a luz também estava apagada, quando acendeu se assustou.

– SURPRESAAA!!! — todos gritaram sorrindo e jogaram alguns confetes nela.

A cozinha estava toda enfeitada com balões e outros de mais enfeites, também havia um letreiro escrito "Bem vinda!".

S/n sentiu os olhos lacrimejarem.
Todos estavam alí, seus pais, seu irmão, sua amiga Gabriela e alguns vizinhos que eram amigos da família.

– Bem vinda de volta, meu amor! — disse  Sara, dando um abraço na filha que retribuiu chorando

– Obrigada, mamãe! Senti saudades! — desfez o abraço

– Bem vinda, filha! — Paulo a abraçou também — Que bom que está bem! Estava preocupado com a minha menininha.

– Pai, eu não sou mais uma criança! — S/n sorriu da cara emburrada que o pai fez — Senti sua falta, papai! — desfez o abraço e se virou pro seu irmão — E você maninho, não vai me dar um abraço? — ele fez um bico e virou o rosto — Não sentiu falta da sua irmãzona? — riu da cara fofa que o irmão fez e o puxou para os seus braços — Ôh menino marrento, viu! Quê que custa assumir que sentiu saudades de mim, em?

– Ai me solta, sua grudenta! — Samuel falou, tentando desfazer o abraço, mas quando viu o olhar triste da irmã, voltou atrás — Tudo bem, só um abraço! — voltou a dar um abraço nela — Estou feliz que esteja de volta, mana!