Quando Stephanie (e o mundo inteiro) recebe a notícia sobre um novo vírus, um imprevisto acontece.
Ela está decidida a resolver o mais rápido possível. Mas terá que conviver com seu vizinho mesquinho. Justo ele.
Os dois serão obrigados a lidar com s...
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Sexta-feira, 13 março de 2020 Stephanie
Apoio o rosto em minha mão, com os braços sobre a bancada. Tombo a cabeça para o lado, observando os detalhes do rosto do rapaz em minha frente.
Era bonito, eu tinha que admitir. Talvez, mais que bonito.
Seus olhos passavam rapidamente pelo texto que lia, mordendo o canto interno da bochecha. Quando ele levanta o olhar, me desperto do transe e limpo a garganta.
— Assine aqui, por favor. — Jeon diz, me entregando a última folha de papel.
Pego a caneta e leio o que estava escrito na folha rapidamente, antes de colocar minha assinatura.
Noto em um canto do papel que seu nome era Jeon Jungkook.
— Você pode me passar o seu contato? Será mais fácil para nos comunicarmos. — o moreno diz.
— Ah, claro.
Ele me entrega o celular, com os cantos da boca se erguendo em um sorriso mínimo, quase imperceptível. Digito meu número e devolvo o aparelho.
— Obrigado.
— Quando posso me mudar? — pergunto, meu tom de voz saindo mais desesperado do que eu esperava.
— Quando quiser. — responde, como se fosse óbvio. — Hoje, amanhã, quando você achar melhor.
— Ok. Como já quero resolver as coisas, prefiro hoje. — declaro, mais calma.
— Bom, ainda tenho que passar no mercado. — ele diz para si mesmo, se levantando.
— Ok. — assinto, incerta. — Tchau! — digo, o vendo acenar com a cabeça antes de sair do apartamento.
Olhei à minha volta e decidi ir falar com Alex, para que eu pudesse trazer minhas coisas para o apartamento de Jeon.
Ao chegar no térreo, avisto o balcão onde ele fica e vou saltitando até lá. Me debruço sobre a pedra de mármore preto, o fazendo levar um susto.
— Ei! Não faça isso comigo. — ele coloca a mão no peito, dramaticamente.
— Me desculpe. Não quis te assustar. — esboço um sorriso amarelo. — Você pode me ajudar a entrar no meu antigo apartamento?
— Sim, sim. Vou te acompanhar. — ele contorna o balcão e aponta com a cabeça para o corredor. No elevador, aperto o botão com o número do andar e, em segundos, chegamos. — 405, certo? — pergunta, mexendo em um molho de chaves.
— Sim.
— Prontinho. — ele abre a porta e me dá espaço para entrar.
— Obrigada. — sorrio minimamente. — Ah... Vou ter que empacotar tudo isso. — olho para sala e suspiro. — Acha que consigo fazer isso em um dia? — passo a mão no cabelo, o prendendo com uma linguinha.
