→ Aquele com a lista

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Domingo, 26 de abril de 2020Stephanie

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Domingo, 26 de abril de 2020
Stephanie


Puta merda!

Vou até o banheiro e encontro os dois. Um de frente para o outro, parecendo dois Sims.

— O que aconteceu com o seu rosto? — Jungkook franze o cenho e aponta para Joe, o qual maquiei. — Na verdade, com o rosto de vocês dois.

Ah. Por isso ele tinha falado daquele jeito comigo.

— Também quero saber. O que diabos você fez com a minha cara? — o loiro se vira para mim, me fuzilando com o olhar.

— Olha, eu estava entediada. Como podem ver, me maquiei... E você estava num sono tão profundo. Eu, sem sono... — gesticulo. — Vai, nem tá tão ruim assim. — tento convencê-lo do contrário.

— Parece que eu saí de O Chamado, Steph.

— Alguém pode me explicar o que tá acontecendo aqui? — Jungkook pergunta, tentando assimilar o que acontecia.

— Eu só queria usar o banheiro. — Joe passa por nós e abre a porta que dava acesso à privada.

— Então? — Jungkook aponta na direção de Joe e se aproxima de mim.

— Chega pra lá, bafo matinal. — tapo a minha boca com a mão e, com a outra, coloco sobre seu peitoral. Ficamos imóveis por alguns segundos, até que aperto o músculo. — Fez um bom trabalho.

Ele afasta minha mão e franze o cenho.

— Por que ele dormiu aqui? — Jeon sussurra.

— É uma longa história. — gesticulo.

— Tenho todo o tempo no mundo pra você explicar. — ele cruza os braços.

— Prefiro aproveitar de outra forma. — levanto as sobrancelhas e o vejo franzir o cenho.

— Aproveite me explicando o motivo dele estar aqui. — diz, com as pálpebras pesadas.

— Tá bom, tá bom. — reclamo, virando seus ombros largos e o levando até a cozinha. — Joe teve umas complicações em seu apartamento e ele queria saber se poderia ficar aqui.

— E...?

— Óbvio que eu falei sim! — coloco as mãos na cintura.

— Não falou comigo.

— O plano era você não descobrir.

— Acha mesmo que ia conseguir esconder ele? — Jungkook solta uma risada curta.

— Você caiu no papo de grávida que inventei, então sim. — respondo, simplista. Vejo o moreno expirar fortemente. — Vamos lá, nem é tão ruim assim... São só alguns dias.

— Espero mesmo. — diz, desanimado.

Passo a mão pelo rosto e suspiro.

Joe aparece no corredor, coçando os olhos. Ele toca no meu ombro e se senta ao meu lado.

PANDEMICOnde histórias criam vida. Descubra agora