CAPÍTULO 16

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Capítulo quentíssimo saindo, então já aperta na ⭐ aí.

AGHATA BIANCHI

Entro no banheiro, a imagem de eu dançando, não sai da minha cabeça, eu gostei de fazer aquilo, mas aqueles olhos não sai da minha mente.
Os olhos igual de Augusto, estou enlouquecendo. Olho no espelho, e me olho, estou tão vulnerável, no meu reflexo vejo aquela menina frágil, vejo a "Maria Rita Gonzalez", sinto ela gritar para mim.

 Olho no espelho, e me olho, estou tão vulnerável, no meu reflexo vejo aquela menina frágil, vejo a "Maria Rita Gonzalez", sinto ela gritar para mim

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- "Liberta-me... Liberta-me... Liberta-me". - a voz de Maria Rita fica na minha mente, como se fosse meu subconsciente.

Fecho os olhos com todas as forças e quando abro não a vejo mais.

Fecho os olhos novamente, e vejo aquele homem com os olhos claros e ao mesmo tempo olho e vejo o Augusto, eu lembro dos momentos que passamos em Comuna 13, lembro de quando ele deu o meu primeiro beijo, de como meu corpo entrou em choque ao sentir...

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Fecho os olhos novamente, e vejo aquele homem com os olhos claros e ao mesmo tempo olho e vejo o Augusto, eu lembro dos momentos que passamos em Comuna 13, lembro de quando ele deu o meu primeiro beijo, de como meu corpo entrou em choque ao sentir aquilo, daquela declaração que ele fez me pedindo em namoro.
Apoio a testa na quina da pia, e desabo em choro.

— Augusto, meu Augusto porque você me deixou? Você prometeu que iria sair de Comuna comigo, porque você não me levou?

O choro e o ódio toma conta de mim e eu me levanto e me olho novamente no espelho, aquela dor que eu senti a 15 anos atrás entra esmagando o meu coração, e a imagem da Maria Rita Gonzalez, volta a refletir no meu reflexo.

— "Está na hora, Liberta-me, liberta-me". - novamente escuto a voz dela.

—  Eu não vou ser fraca, eu não quero ser fraca. - falo olhando no espelho.

A dor esmaga meu peito, fazendo eu ficar sem ar, parece que algo me impede de respirar, essa dor está querendo me matar, não posso deixar, as lágrimas toma conta de toda a minha face, olho para o espelho e ela está lá, Maria Rita Gonzalez, ela quer sair e eu não posso deixar.

— "Eu não vou deixar você, porque eu sou você, não adianta me aprisionar, eu sou você. Liberta-me, Liberta-me, Liberta-me". - A voz de Maria Rita insisti.

Em desespero eu grito...
— NÃOOOOOOOOO...

Pego um pote de vidro, com sabonete líquido e jogo no espelho fazendo ele se quebrar todo. Protejo meu rosto, com as mãos, e alguns cacos bate em meu braço.
Corro para o box fecho a porta de vidro, e abro o chuveiro, deixo a água caindo, e embaçando com a temperatura do chuveiro.

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