Passar um tempo a mais com a Stephanie está valendo a pena, ela é meio doida, mas divertida e tirou minha cabeça do Hector com aquele idiota filho da puta.
- então.... - Stephanie começa, me olhando com um olhar inocente e ingênuo que eu duvido muito que seja verdadeiro - sobre o Hector com o Clarker.. você tava com ciúmes, não é? - ela pergunta parecendo animada, mas coompreensiva.
- eu conheci o Hector a poucos dias, como posso estar com ciúmes? - reviro os olhos, continuando o caminho, desconversando.
- se você diz - ela da de ombros sorrindo divertida, como uma criança.
Continuamos o caminho para a escola em um semi silêncio que era preenchido pela voz dela cantarolando uma música que eu não reconhecia, mas tinha uma bela melodia.
Chegamos e seguimos até a árvore que eu descobri que era "nossa", já que eles reivindicaram ela desde o primeiro dia de aula deles, apenas para ver Hector aparentemente tentando se livrar do idiota.
- Miguel, eu não quero nada agora- ele diz parecendo tentar manter a calma.
- vão ser só alguns beijos, Hector, não é nada demais - escuto a voz do idiota, que estava com as mãos na cintura do Hector.
Toco no ombro do estorvo, o puxando para trás.
- ele não está afim agora, então vaza - digo sério, lhe olhando sem demonstrar nenhuma emoção - agora.
Ele me olha com raiva e passa esbarrando na Stephanie, fazendo ela o olhar irritada, porém ela ignora e anda rápido até Hector.
- o que o Clarker tava fazendo com você? Ele te forçou a algo? - pergunta preocupada, fazendo essas mesmas preocupações entrarem na minha mente.
- ele tava tentando me beijar, mas não conseguiu fazer nada - ele nos tranquiliza.
- e você não quis por..?
- porque eu não quero mais ficar com ele, ele é um idiota e... e fez você ficar com raiva de mim - escuto toda a frase, mesmo que ele tenha falado o final com voz baixa.
- queria falar nada não mas... eu te avisei - Stephanie fala tirando um chocolate pequeno e entregando pra ele - já passou, ok? Vamos aproveitar o dia... já sei! Por quê não vamos sair hoje a noite?
- e meu braço? - Hector mostra o braço engessado, como se tivéssemos esquecido.
- você vai cantar usando o braço de microfone? Não, então tudo certo, vou falar com as meninas quando elas chegarem - ela termina de decidir tudo, não nos dando o direito de escolha.
- a gente pode opinar sobre? - pergunto brincando com ela, já sabendo a resposta.
- não. - sou respondido com a frase sendo acompanhada de um sorriso fofo.
Depois disso começamos a conversar sobre coisas aleatórias, Hector tentando sempre puxar assunto comigo mas sendo ignorado na maioria das vezes, ainda estou irritado mas nem por isso quero descontar nele, então é melhor não falar com ele agora.
O dia na escola passou rápido e ficou combinado que nos encontraremos às 19:00 em um bar karaokê um pouco longe, mas perto o suficiente para poder ir a pé, e no momento eu estou no meu quarto, com uma baixinha na minha cama me ajudando a escolher a roupa.
- a calça preta vai ficar linda - Stephanie fala apontando pra calça citada, me fazendo pegar ela e vestir uma camiseta branca com uma estampa qualquer.
- pronto, vossa excelência? - finjo uma reverência.
- está perfeito, me ajuda com minha roupa? - ela pergunta e eu concordo, a seguindo para sua casa - eu tô em dúvida sobre essas duas roupas - ela me mostra um vestido justo e curto preto de mangas compridas e uma jardineira com uma blusa curta branca.
- o macacão com a blusa é melhor, a gente não vai pra uma boate e você ainda não fez 16 - pego o vestido de sua mão, o guardando no guarda-roupa novamente.
- eu vou fazer daqui a um mês - ela resmunga indo se vestir, demorando um pouco.
Aproveito que ela está no banheiro e exploro o quarto, já que não fiz isso de manhã por conta do sono que ainda me dominava no momento.
Eu estava olhando uma prateleira cheia de pelúcias de todas as formas quando escuto a porta do banheiro e me viro, a vendo já arrumada.
- vamos? - pergunto indo até ela, vendo-a concordar e andar ao meu lado até a saída, guiando a partir dali para o bar karaokê - como é esse bar?
- ele é cheio de adolescentes e adultos, famílias, pessoas querendo paquerar... é bem legal e não é proibido pra adolescentes, então costuma ser nosso ponto de encontro quando queremos descontrair de noite - vejo ela falar calmamente, dando de ombros no final.
- eu te levo em uma balada no seu aniversário de 18, baixinha - mexo em seu cabelo, prestando atenção no caminho.
- então Rai... você tava com ciúmes do Hec, não tava?? Admite! - ela fala tentando parecer brava, mas percebi que ela estava se segurando para não rir.
- talvez eu esteja, não sei - término de falar e vejo que chegamos e que os outros já esperavam pela gente em uma mesa, todos com estilos diferentes.
Nos sentamos na mesa com eles e eles nos cumprimentaram alegres, me fazendo sorrir de volta para todos.
- então, como funciona esse lugar? Eu não saia muito no Japão, mas uma vez fui em um karaokê, era legal - olho em volta começando a ficar mais animado, vendo a Carina chamar um garçom para fazermos pedidos de bebida, todos preferindo por refrigerantes diferentes.
- como um karaokê normal, cantamos se quisermos, vemos os outros cantando e bebemos e comemos o quanto nosso dinheiro deixar - Jaclyn fala com seu tom de voz normal, dando de ombros.
Concordo e assistimos as pessoas pagando mico cantando enauanto rimos ou aplaudimos, tornando o clima descontraído.
- gente, eu tô precisando ir no banheiro - Carina fala e vejo as outras garotas se levantarem pra ir com ela.
- voltem logo, não fiquem no banheiro a eternidade - Hector reclama bebendo o refrigerante dele.
- não vamos demorar - Stephanie beija a bochecha dele e sai rumo ao banheiro com as outras garotas.
- então... - tento começar um assunto mas sou interrompido.
- eu vou cantar - ele se levante nervoso indo para o palco, me deixando levemente irritado, porém deixo isso de lado, afim de zoar ele enquanto ele canta como vingança, olhando para ele e consequentemente, para o palco.
O admiro cantar, não conseguindo zoar com ele, nem percebendo que as meninas voltaram, escutando algumas conversas ao redor, mas ignorando a favor da voz do Hector.
- cantou bem - lhe elogio sorrindo e o vejo sentando e bebendo o refrigerante.
- obrigado - ele fala mas parece ficar levemente pálido - não me sinto bem - escuto ele resmungar.
- não se sente nível dor de barriga ou não se sente bem nível hospital? - Jaclyn pergunta brincando.
- hospi... - ele não termina de falar, caindo desmaiado.
No desespero o pego no colo, saindo rápido do karaokê e pedindo um táxi com o destino para o hospital, não dando tempo das garotas nos seguirem.
.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.•°•.
Desculpa a demora pra postar e se o capítulo estiver meio sem sentido, eu gravei em vários momentos dos dias, com playlists diferentes e com ideias diferentes na mente, mas eu espero que vocês tenham gostado
VOCÊ ESTÁ LENDO
It's Dominating My Mind
AcakA história onde dois garotos se encontram, seria o acaso ou obra do destino..? Hector, um garoto de 16 anos, nativo norte americanos com descendência francesa, uma vida normal e três melhores amigas malucas. Raiden, um garoto de 16 anos nativo japo...