Acordo com o som do despertador que se esconde pelo quarto e pela milésima vez eu me pergunto por quê merdas eu comprei um despertador que corre pelo quarto e se esconde assim que comeca a tocar.Corro até a criação do diabo e o desligo antes que ele volte a tocar, me fazendo ficar com dor de cabeça.
- robozinho idiota - resmungo já começando o dia irritado, o coloco novamente ao lado da minha cama, indo tomar banho para ir ao primeiro dia no inferno.
Tomo um banho rápido já que não sabia exatamente como era o horário daqui do Estados Unidos e estava me guiando pelo horário do Japão.
Ao terminar meu banho e terminar de me arrumar, eu pego minha bolsa e desço para a cozinha, cumprimentando meus pais que estavam na cozinha, tomando café da manhã.
- ansioso pro primeiro dia de aula, filho? - meu pai pergunta um pouco mais animado que o normal.
- pro primeiro dia no inferno? Não - o respondo sincero, me servindo com o café da manhã e comendo - a escola é um inferno e ninguém pode negar isso - falo apontando pra ele com uma torrada.
- isso é verdade, mas não é motivo pra você ameaçar seu pai com uma torrada - minha mãe fala tomando a torrada da minha mão e a colocando no prato novamente.
- minha torrada! - reclamo e volto a comer.
Meus pais riem e terminamos nosso café da manhã em um silêncio confortável, com meus pais logo saindo para o trabalho deles, me deixando para fechar a casa.
Quando termino meu café da manhã eu pego minha bolsa após colocar a louça suja na pia, saindo de casa e a trancando, indo para a escola pelo caminho que meus pais e as garotas me mostraram.
Chegando na escola percebo que tinham poucas pessoas, todas espalhadas pelo terreno da escola, outras entrando no edifício, outras pelo Jardim e percebo que o horário daqui é bem diferente do horário japonês.
Vejo as meninas perto de uma árvore e me aproximo delas, escutando elas conversarem sobre ontem e como o Hector ficou me observando, normal... espera, oque?!
- sobre oque estão falando, meninas? - pergunto assustando elas, que não perceberam minha presença.
- a-ah.. sobre nada, Raiden - Carina sorri corando envergonhada.
- isso, isso, não estávamos conversando sobre nada - Stephanie concorda, cobrindo a boca da Jaclyn com a mão.
- mesmo, Jaclyn? - pergunto arqueando a sobrancelha, olhando para a garota que estava fingindo sufocar para a amiga tirar a mão de sua boca, funcionando no final.
- estávamos falando de como o Hector ficou de olho em você! - ela fala rápido, recebendo tapas na cabeça pelas outras garotas.
- ah, mesmo? - pergunto como se não tivesse percebido - eu realmente não percebi, acho que sou muito despercebido - nego minimamente com a cabeça, como se estivesse me repreendendo mentalmente, quando na verdade estou comemorando não ser coisa da minha cabeça.
- até parece que você não percebeu, você percebe tudo! - Jaclyn me acusa, me fazendo sorrir ladino.
- mesmo? sabe, muitas pessoas não percebem as coisas de primeira quando acontecem com elas e não com os outros - falo olhando para a Carina, já que Jaclyn sempre me contava sobre o grupo de amigos dela, mas sempre destacava a Carina, mesmo sem perceber.
- verdade... idiotas essas pessoas, não? - ela fala inocentemente e eu reviro os olhos.
- sim, exatamente, eu sou assim - digo simples, vendo elas acenarem para alguém atrás de mim e logo o Hector aparece ao meu lado.
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It's Dominating My Mind
De TodoA história onde dois garotos se encontram, seria o acaso ou obra do destino..? Hector, um garoto de 16 anos, nativo norte americanos com descendência francesa, uma vida normal e três melhores amigas malucas. Raiden, um garoto de 16 anos nativo japo...