Capítulo 2 - WITCHED

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ᴇᴜ ғᴜᴊᴏ ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴀs ᴄᴏɪsᴀs ᴇsᴛãᴏ ɪɴᴅᴏ ʙᴇᴍ
ᴇᴜ ɴᴜɴᴄᴀ ᴇɴᴛᴇɴᴅɪ ᴅᴇ ᴠᴇʀᴅᴀᴅᴇ
ᴀ ғᴏʀᴍᴀ ᴄᴏᴍᴏ ᴠᴏᴄê ᴍᴇ ᴏʟʜᴀᴠᴀ
ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ᴍᴀɴᴇɪʀᴀ ǫᴜᴇ ɴɪɴɢᴜéᴍ ᴊᴀᴍᴀɪs ᴘᴏᴅᴇʀɪᴀ ᴏʟʜᴀʀ

- Sorry

ASTERIN

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ASTERIN

ᴀɢᴏʀᴀ

As pessoas geralmente tinham medo de mim.

Minhas botas ecoavam barulhos no longo corredor, batidas surdas e impacientes contra o carpete. Os guardas não se mexiam nem por um segundo conforme eu passava por mais e mais deles em fileiras organizadas, talvez por obrigação, ou talvez porque preferissem não olhar para a minha cara. Mais e mais deles escoltavam o corredor. Cinco. Dez. Doze. Dezesseis.

O medo não era pela minha aparência, tampouco pelo modo como eu tratava as pessoas. Eu era educada, na maioria das vezes. O temor era mais pela minha postura, pelo meu título, pelo meu porte empinado. E isso, não vou mentir, me deixava satisfeita.

A gigantesca porta banhada a ouro surgiu em minha frente.

Alguns diziam que o tamanho grandioso daquela entrada já dizia muito sobre o que o visitante iria encarar lá dentro. Já demonstrava muito bem o poder e o sentimento intimidante de quando se via quem os esperava no trono.

Como se fosse a porta de meu quarto, empurrei a porta extremamente pesada com uma facilidade ridícula.

O Rei e a Rainha de Adarlan mal me olharam quando entrei na sala.

Eles estavam muito mais entretidos em algo... íntimo.

O trono do Rei estava vazio, pois o ocupante estava em pé, atrás do trono da Rainha, passando a boca pela linha de prazer do pescoço dela. Tive um segundo de vislumbre de sua língua deslizando pela pele branca dela, deixando uma marca úmida onde seus pelos se eriçavam.

Pelo amor da Deusa.

Minha boca se entreabriu.

- Vocês não tem vergonha?

Era inacreditável. Haviam guardas espalhados por todo o Salão, imóveis como pedras, e eles estavam literalmente dando um show de amassos para os pobres homens que não podiam deixar seus postos.

Mamãe soltou uma gargalhada, papai a acompanhou, o som grave reverberando pelas paredes da sala, e deu um último beijo no local, antes de voltar para seu trono com um sorriso idiota no rosto.

Sempre que olhava para mamãe ele ficava assim, na verdade. Parecia que cada vez que Manon Bico Negro respirava, Dorian Havilliard se sentia no dever de ajoelhar-se e beijar seus pés.

𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗔𝗧𝗘𝗗, tog next generationOnde histórias criam vida. Descubra agora