Capítulo 5 - Primeiros momentos

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Deixei a Sophie na casa dela depois do restaurante e, fomos nos despedir.

— Então, acho que foi essa a nossa noite, né? — eu digo a ela sem jeito.

— Parece que sim. Mas vamos marcando vários encontros juntos, de pouco a pouco. — ela responde sorrindo.

— É. Espero que sim! — eu digo a ela.

— Então acho que é isso mesmo, muito obrigada pelo jantar e nosso encontro. — ela diz e logo em seguida, me abraça.

O clima ficou tão silencioso, ficou tudo sem jeito e paralisado, pois ficamos sem assunto e sem jeito.

— Fica bem, Sophie. Se precisar de alguma coisa, me manda mensagem. — chega mais próximo a ela.

— Tudo bem, Jake. Fica bem e vai com Deus em sua casa! — ela diz.

Enquanto vou descendo as pequenas escadas da casa dela para ir a direção ao meu carro, ela diz:

— Espera, Jake! — ela grita.

— O que aconteceu? — eu pergunto a ela, voltando a direção dela.

Ela sai correndo e diz:

— Precisava realizar esse momento com você... — pega meu rosto e começa a me beijar intensamente.

Eu pego na cintura dela e ela me chama pra entrar na casa dela.

Soube o que ia acontecer naquela noite, e quando ela me convidou, fiquei com peso na consciência de ela fazer aquele ato com um cara como eu.

"Quer entrar para minha casa?" ela disse-me, me convencendo com o olhar dela.

Eu aceitei, mas eu não estava apressado para fazer coisas a mais com ela, paixão de verdade, significa querer estar ao lado da pessoa.

Se eu demonstro tantos sentimentos para alguém, acabo me iludindo ou infelizmente, me apegando demais. Por isso, sempre acabo me dando mal.

Eu aceitei por educação.

Subimos as escadas dela, e ela tranca o portão da casa dela.

Digo, casa não. É um apartamento.

Então, ela pega as chaves dela e vai pro quarto 15, o quarto dela.

Entramos juntos para a casa dela e disse...

— Seja bem-vindo aonde eu moro, haha. — ela disse e ao mesmo tempo ri.

— Sua casa é bem bonita! Mas não tanto como a dona. — começo a rir junto.

Eu obviamente estava super apaixonado por ela, estava claro e minha mente não queria nem saber de mais nada.

— Venha conhecer meu quarto. — ela deixa sua bolsa no sofá da sala dela, e se direciona para seu quarto.

— Quarto bonito também! Gostei. — eu digo a ela olhando para todos os detalhes da casa.

— Ignora a bagunça da cômoda, eu estava trabalhando e não tive tempo de arrumar. — ela diz.

— Você é empresária, né? — eu pergunto a ela.

— Sim. E você trabalha como o que? — ela pergunta.

Meu trabalho é matar pessoas, mas não vou dizer isso a ela.

— Eu sou médico. — disse qualquer coisa que veio em minha mente.

Médico faz até sentido, pois mexe bastante com sangue. Eu, ao invés de salvar pessoas, eu as mato.

Matar. . .

Matar! É mesmo! Estava esquecendo disso. Mas não podia deixar Sophie naquela hora. Ela iria pensar coisas ruins. Não quero isso!

Então, aproveitei aquela noite.

Ela começa tirando o casaco que havia emprestado a ela, deixando jogado em sua cômoda branca.

De um lado de sua boca, começa sorrir e com um olhar malicioso e chega para me beijar.

Começamos a tirar a roupa juntos e no meio do nosso beijo eu digo:

— Você está certa disso? Tem mesmo certeza, Sophie? — pergunto a ela interrompendo o beijo.

— Sim. Tenho certeza, Jake. — ela diz confiante me olhando nos olhos.

Então, nos deitamos na cama dela, que por sinal era de casal.

E essa foi a nossa primeira vez juntos, tanto no beijo como no sexo também.

Eram 03h da manhã e dormimos juntos, afinal, amanhã já seria sábado e não teríamos nenhum trabalho para fazer.

Com muito sono, ela dorme e eu busco uma água na cozinha dela.

Volto para o quarto e vejo ela com frio e descoberta, então pego o cobertor mais quente e a cubro.

Se todos acham que vou abandonar essa moça depois de termos passado a noite juntos, não. Estarei com ela.

Por Trás do Espelho Onde histórias criam vida. Descubra agora